domingo, 12 de setembro de 2010
Pastor cancela plano de queimar Alcorão, mas clima continua tenso nos EUA
Protestos em função do aniversário do atentado de 11 de Setembro permanecem
Gainesville, EUA
Depois de dias de muita expectativa, os EUA lembrarão hoje o nono aniversário do 11 de Setembro – os piores atentados da história, em 2001 (veja quadros) – um pouco mais tranquilos, mas ainda em clima bastante tenso. O plano de uma pequena igreja cristã da Flórida de queimar neste sábado 200 exemplares do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, foi definitivamente cancelado.
– Quero ser claro e confirmar 100% que não haverá Alcorões queimados amanhã (sábado) às 18h (19h pelo horário de Brasília) como estava previsto – declarou durante uma entrevista coletiva o líder evangélico K.A. Paul, ligado ao pastor Terry Jones, líder da Dove World Outreach Center, com sede na cidade de Gainesville.
Na quinta-feira, em meio a protestos internacionais e apelos de autoridades americanas, Jones havia concordado em desistir da queima – que irritou muçulmanos de todo o planeta –, mas depois ameaçou mudar novamente de ideia. Ele queria que o imã Feisal Abdul Rauf, de Nova York, abrisse mão da construção de uma mesquita perto do chamado Marco Zero, o local onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center. Ontem, o pastor chegou a dar um ultimato ao imã para que os dois discutissem o assunto, mas o prazo-limite passou sem que o líder islâmico se manifestasse. Ainda assim, o cancelamento da destruição dos livros sagrados foi mantido.
– Não vamos jogar com nossa religião ou com qualquer outra. Também não vamos fazer uma troca – declarou Rauf à rede de televisão CNN.
Em um sinal de que a decisão de suspender a queima pode ter ocorrido tarde demais, um grande protesto contra o ato mobilizou ontem milhares de pessoas no Afeganistão. Fiéis muçulmanos enfurecidos atiraram pedras contra uma base da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). No tumulto, na cidade de Faizabad, capital da província de Badakhshan, um homem foi morto a tiros. A Otan negou envolvimento no incidente.
Em Washington, o presidente dos EUA, Barack Obama, fez um apelo ontem, durante uma entrevista coletiva na Casa Branca, pela tolerância religiosa e união de todos os americanos – inclusive os muçulmanos –, insistindo em que o país não está em guerra com o Islã.
– Estamos em guerra com os terroristas e assassinos que perverteram o Islã, roubaram seus princípios para cometer atos absurdos. Não vamos ser divididos por reli- giões ou etnias. Somos todos americanos – disse ele.
Como todos os anos, desde 2002, cerimônias oficiais foram marcadas para hoje nos três palcos dos atentados do 11 de Setembro. Obama participará de uma solenidade no Pentágono, nos arredores de Washington, enquanto o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, assistirá à cerimônia no Marco Zero, em Nova York. A primeira-dama Michelle Obama e a ex-primeira-dama Laura Bush viajarão a Shanksville, na Pensilvânia.
Fonte: Zero Hora
DEZ MANDAMENTOS DO VOTO ÉTICO
Às vésperas de uma eleição tão importante bom lembrar alguns princípios que devem guiar nossa decisão. Os pontos abaixo foram baseados no Decálogo do Voto Ético da AEVB.
I. O voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que cada um tem de seu País, Estado e Município;
II. O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que alguém tente conduzir o voto da comunidade noutra direção;
III. Os líderes religiosos têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o líder religioso evitará transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário;
IV. Os líderes religiosos devem ser lúcidos e democráticos. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar é organizar debates multipartidários, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias possam ser ouvidos sem preconceitos;
V. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja cristã no Brasil impõe que não sejam conduzidos processos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob pena de constranger os eleitores (o que é criminoso) e de dividir a comunidade;
VI. Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão, seja evangélico ou católico. Antes disso, os cristãos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o candidato cristão queira se eleger para propósitos maiores do que apenas defender os interesses imediatos de um grupo religioso ou de um segmento cristão.
VII. Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um cristão político votou de determinada maneira porque obteve a promessa de que, em assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para a igreja, sejam rádios, concessões de TV, terrenos para templos, linhas de crédito bancário, propriedades, tratamento especial perante a lei ou outros "trocos", ainda que menores.
VIII. Os votos para Presidente da República e para cargos majoritários devem, sobretudo, basear-se em programas de governo, não em função de "boatos" do tipo: "O candidato tal é ateu"; ou: "O fulano vai fechar as igrejas"; ou: "O sicrano não vai dar nada para os evangélicos"; ou ainda: "O beltrano é bom porque dará muito para os católicos". É válido observar que aqueles que espalham tais boatos, quase sempre, têm a intenção de induzir os votos dos eleitores assustados e impressionados, na direção de um candidato com o qual estejam comprometidos.
IX. Sempre que um eleitor cristão estiver diante de um impasse do tipo: "o candidato cristão é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto", é compreensível que dê um "voto de confiança" ao irmão na fé, desde que ele tenha as qualificações para o cargo. Entretanto, é de bom alvitre considerar que ninguém atua sozinho, por melhor que seja o irmão, em questão, ele dificilmente transcenderá a agremiação política de que é membro, ou as forças políticas que o apóiem.
X. Nenhum eleitor cristão deve se sentir culpado por ter opinião política diferente do seu líder espiritual. A liderança espiritual deve ser obedecida em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do dele deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.
Que o Senhor nos dirija neste processo e que Ele levante homens comprometidos com a verdade, com a justiça e com o amor.
Está escrito em Romanos 13:1“... não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas”
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
I. O voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que cada um tem de seu País, Estado e Município;
II. O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que alguém tente conduzir o voto da comunidade noutra direção;
III. Os líderes religiosos têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o líder religioso evitará transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário;
IV. Os líderes religiosos devem ser lúcidos e democráticos. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar é organizar debates multipartidários, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias possam ser ouvidos sem preconceitos;
V. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja cristã no Brasil impõe que não sejam conduzidos processos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob pena de constranger os eleitores (o que é criminoso) e de dividir a comunidade;
VI. Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão, seja evangélico ou católico. Antes disso, os cristãos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o candidato cristão queira se eleger para propósitos maiores do que apenas defender os interesses imediatos de um grupo religioso ou de um segmento cristão.
VII. Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um cristão político votou de determinada maneira porque obteve a promessa de que, em assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para a igreja, sejam rádios, concessões de TV, terrenos para templos, linhas de crédito bancário, propriedades, tratamento especial perante a lei ou outros "trocos", ainda que menores.
VIII. Os votos para Presidente da República e para cargos majoritários devem, sobretudo, basear-se em programas de governo, não em função de "boatos" do tipo: "O candidato tal é ateu"; ou: "O fulano vai fechar as igrejas"; ou: "O sicrano não vai dar nada para os evangélicos"; ou ainda: "O beltrano é bom porque dará muito para os católicos". É válido observar que aqueles que espalham tais boatos, quase sempre, têm a intenção de induzir os votos dos eleitores assustados e impressionados, na direção de um candidato com o qual estejam comprometidos.
IX. Sempre que um eleitor cristão estiver diante de um impasse do tipo: "o candidato cristão é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto", é compreensível que dê um "voto de confiança" ao irmão na fé, desde que ele tenha as qualificações para o cargo. Entretanto, é de bom alvitre considerar que ninguém atua sozinho, por melhor que seja o irmão, em questão, ele dificilmente transcenderá a agremiação política de que é membro, ou as forças políticas que o apóiem.
X. Nenhum eleitor cristão deve se sentir culpado por ter opinião política diferente do seu líder espiritual. A liderança espiritual deve ser obedecida em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do dele deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.
Que o Senhor nos dirija neste processo e que Ele levante homens comprometidos com a verdade, com a justiça e com o amor.
Está escrito em Romanos 13:1“... não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas”
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
NOITES DE ORAÇÃO PELA PAZ DA CIDADE | Agenda
Como forma de preparar e mobilizar a cidade para a Marcha Piratininga é da Paz, as igrejas estão realizando as Noites de Oração pela Paz da Cidade. Todos estõ convidados a participar. A agenda é a seguinte:
10/09, 20h Praça do Núcleo Olímpio Fernandes (Serra)
24/09, 20h Praça da Prefeitura
08/10, 20h Praça do Turista
MARCHA PIRATININGA É DA PAZ | 17 de outubro
No dia 17 de outubro acontecerá em Piratininga a Marcha Piratininga é da Paz, uma iniciativa do Conselho Municipal Antidrogas (COMAD). O evento tem o apoio das igrejas da cidade que estão mobilizando seus membros para a caminhada que saírá às 9h30 da Praça de Núcleo Olimpío Fernandes (Serra). Às 10h30 na Praça do Turista acontecerá uma grande concentração com a participação musical das bandas Vineyard Piratininga e Louvor e Glória. Toda a cidade está convidada a participar vestindo camiseta branca ou a camiseta da campanha Piratininga Contra As Drogas.
RENOVARE 5: A nova comunidade em Efésios 2:11-22
Renovare 5 | A nova comunidade em Efésios 2:11-22 from VineyardPiratininga on Vimeo.
Palestra 5 da série Renovare. Uma conversa sobre o livro de Efésios e a nova vida em Cristo, com Milton Lucas, pastor sênior da Vineyard Piratininga
RENOVARE 4: A nova vida em Efésios 2.1-10
RENOVARE 4 | A nova vida em Efésios 2.1-10 from VineyardPiratininga on Vimeo.
Série Renovare, conversando sobre a nova vida no livro de Efésios, com Milton Lucas, pastor da Comunidade Vineyard em Piratininga.
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