O programa Big Brother Brasil começa sua edição 2012 com a transmissão de um estupro ao vivo, protagonizado por um casal de bêbados, dentro de uma casa cheia de pessoas seminuas, se esfregando uma na outra, encenando scripts pré-determinados pelos produtores e sem fazer nada de produtivo durante semanas a fio.
O próprio apresentador do programa diz o que pensa dos que participam e dos que assistem ao programa: “para domar o formato, tive de me despir da condição de jornalista e ser um Zé Mané junto com os outros”.
Boni, ex-executivo da emissora e pai do Boninho, diretor do BBB, sentencia: “Nunca investiria em um programa que escolhe a dedo pessoas esquisitas só para embriagá-las e depois vê-las criar situações constrangedoras … o programa é ruim”.
Investimentos não faltam. Segundo o Portal R7 são R$ 103 milhões de patrocínio. Este é o dinheiro que a Globo embolsa para colocar o BBB gratuitamente dentro da casa de milhões de brasileiros.
Corre na internet um texto que seria de Luís Fernando Veríssimo, que diz o seguinte: "Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade".
O texto encerra com a seguinte sugestão: "Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa, ir ao cinema, estudar, ouvir boa música, cuidar das flores e jardins, telefonar para um amigo, visitar os avós, pescar, brincar com as crianças, namorar ou simplesmente dormir".
Está escrito em Filipenses 4.8-9: “O melhor que vocês têm a fazer é encher a mente e o pensamento com coisas verdadeiras, nobres, respeitáveis, autênticas, úteis, graciosas – o melhor, não o pior; o belo, não o feio. Façam assim, e Deus, que é soberano, irá tornar real em vocês a mais excelente harmonia” ( A Mensagem)
Chega de lixo! Sua sala, sua família e sua mente merecem coisa melhor.
Milton Lucas, é pastor da Vineyard Piratininga e presidente do Conselho Municipal Antidrogas