quinta-feira, 30 de abril de 2009

Nós cremos em Jesus

NÓS CREMOS que na plenitude dos tempos Deus honrou suas alianças com Israel e Suas promessas proféticas de salvação enviando Seu Filho Unigênito, Jesus, ao mundo. Concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, sendo plenamente Deus e plenamente humano em uma pessoa, Ele é humanamente como Deus planejou que fôssemos. Jesus foi ungido como Messias de Deus e cheio do Espírito Santo, inaugurando o Reino de Deus sobre a terra, sobrepujando o reino de Satanás pela sua vitória sobre as tentações, pregando as boas novas de salvação, curando os enfermos, expulsando demônio, e ressuscitando os mortos. Reunindo seus discípulos, ele reconstituiu o povo de Deus como sua igreja para ser instrumento de Seu Reino. Posteriormente morrendo pelos pecado do mundo, Jesus ressuscitou dentre os mortos ao terceiro dia, cumprindo a aliança de bênçãos dada a Abraão. Em sua vida sem pecados e perfeita Jesus cumpriu as normas da lei, e em sua morte expiatória na cruz Ele recebeu o julgamento de Deus pelo pecado, o qual nós merecemos como ofensores da lei. Pela Sua morte na cruz Ele também desarmou os poderes demoníacos.
A aliança com Davi foi cumprida com o nascimento de Jesus proveniente da casa de Davi, seu ministério Messiânico, sua gloriosa ressurreição da morte, sua ascensão aos céus e seu governo atual à direita do Pai. Como Filho de Deus e herança de Davi, Ele é o eterno Rei e Messias, avançando o Reinado de Deus através de todas as gerações em todas as extremidades da terra hoje.

(extraído da Declaração de Fé das Igrejas da Vineyard)

João 3.16 “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”

Nós cremos em Deus

NÓS CREMOS que Deus é o Rei Eterno. Ele é infinito, Espírito, imutável, perfeito em santidade, sabedoria, bondade, justiça, poder e amor. Desde toda a eternidade Ele existe como o Único, Vivo e Verdadeiro Deus em três pessoas de única substância: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, iguais em poder e glória.

NÓS CREMOS que o Reino de Deus é eterno. Do Seu trono, através de Seu Filho, Sua Palavra eterna, Deus criou, sustenta e governa tudo o que existe: as regiões celestiais, as hostes angelicais o universo, a terra, todo ser vivente e os seres humanos. Deus criou todas as coisas muito boas

NÓS CREMOS que Deus criou o homem á Sua imagem, macho e fêmea, para relacionarem-se com Ele e governarem a terra. Sob a tentação de satanás, nossos primeiros pais caíram da graça, trazendo o pecado, as enfermidades e o julgamento de Deus, que é a morte sobre a terra. Por causa da queda, Satanás e suas hostes demoníacas obtiveram acesso à boa criação de Deus. A criação agora prova as conseqüências e efeitos do pecado original de Adão. Seres humanos nascem em pecado, sujeitos ao julgamento de Deus, que é a morte e cativos do reino Satânico das trevas.

NÓS CREMOS que Deus não abandonou seu governo sobre a terra, o qual ele continua sustentando pelo seu cuidado. Com o fim de trazer a redenção, Deus estabeleceu alianças que revelaram Sua graça aos pecadores

(extraído da Declaração de Fé das Igrejas da Vineyard)

Gênesis 1:1 “No princípio Deus criou os céus e a terra”

quarta-feira, 22 de abril de 2009

CARTA DO SOM DO CÉU - MANIFESTO DE ARTISTAS CRISTÃOS

Introdução
Nós, músicos, artistas e líderes eclesiásticos, cristãos, vindos das variadas regiões brasileiras, estivemos reunidos entre os dias 6 a 12 de abril de 2009, no Acampamento da Mocidade Para Cristo do Brasil, dias de comemoração dos 25 anos do Som do Céu, para discutir dois temas principais: “A música e os músicos na igreja” e “A igreja como promotora de cultura”.


Agradecemos a Deus pelos dias de comunhão fraterna entre nós e pelo privilégio de ouvi-lo entre as vozes pastorais e proféticas que ecoaram em nosso meio. Reconhecemos que a música cristã tem ocupado um espaço significativo em nossos dias, tanto na igreja como na sociedade em geral. No entanto, observamos que nem sempre essa participação tem sido consistente e coerente com a Palavra de Deus – nosso referencial maior – nem rendido glórias ao Senhor da Igreja. Desejamos, portanto, apresentar à Igreja brasileira a “Carta do Som do Céu”, sintetizada em 25 pontos, que resume nossas inquietações e propõe ações práticas à Igreja de Cristo Jesus, nesse princípio de século XXI:

1. O artista cristão deve desenvolver o seu dom criativo e submetê-lo exclusivamente aos valores da Palavra de Deus;

2. Cremos que a arte, na perspectiva da graça comum, é um presente dos céus a toda humanidade e não está restrita aos cristãos;

3. Desejamos que haja coerência entre a vida, o ministério e a profissão do artista cristão, cujo discurso deve estar aliado à sua prática;

4. Esperamos que o artista cristão busque servir a Deus e à sociedade com excelência e integridade, dedicando-se ao desenvolvimento dos talentos e dos dons recebidos do alto;

5. A igreja precisa estar atenta ao artista cristão como parte do rebanho de Deus e dar a ele a atenção devida, despida de preconceitos, e oferecer-lhe pastoreio e discipulado, objetivando a sua formação espiritual e ética;

6. Esperamos que o artista cristão esteja envolvido em uma igreja local, servindo-a e amando-a como Corpo de Cristo. Deve ser rejeitada toda e qualquer tentativa de desenvolvimento de uma fé individualista e distante da comunidade;

7. Reafirmamos que a elaboração de textos e letras deve ter embasamento nos valores da Palavra de Deus;

8. Comprometemo-nos a dedicar atenção e reflexão às canções que são introduzidas no culto de adoração e nas demais atividades da igreja, buscando um repertório equilibrado e consciente e evitando, de todas as formas, que heresias e desvios teológicos adentrem sutilmente em nossas comunidades;

9. As igrejas, as instituições de ensino teológico e os artistas cristãos devem combater o ensinamento equivocado e amplamente difundido de que louvor e adoração restringem-se à musica, ensinando, por demonstração e exemplo, que se trata de um estilo de vida que envolve todas as áreas da nossa existência e que a música, assim como outras formas de arte, é expressão legítima de louvor e adoração;

10. A igreja deve agir como facilitadora na adoração e abrir espaço para que todos expressem seu louvor a Deus;

11. Esperamos que o músico cristão busque e desenvolva a santidade, vivendo uma vida piedosa, tanto no serviço prestado a Deus na igreja, quanto fora dela, em sua atividade profissional;

12. Rejeitamos a dicotomia que faz separação entre o sagrado e o secular e cria espaços estanques na vida do cristão. O Senhor Jesus é soberano e governa todas as instâncias da vida, e, por isso, devemos somente a ele a nossa fidelidade, agradando-o em tudo e rejeitando tão-somente o que ofende a sua glória;

13. A Igreja não se pode esquivar de sua responsabilidade diante da cultura na qual está inserida; deve mentoriar a reflexão e a prática de uma teologia de arte e cultura;

14. Incentivamos as igrejas a abrir suas dependências para a realização de eventos culturais como exposições, mostras, cursos, saraus e outras atividades visando à educação, à divulgação e à aproximação da sociedade;

15. Mesmo entendendo que todo trabalho na igreja é voluntário, podemos honrar com sustento ou remuneração aqueles que se dedicam ao ministério musical, se a comunidade disponibiliza de recursos para tal;

16. Entendemos que nossa arte deve encarnar uma voz profética e manifestar em seu conteúdo os valores do Reino;

17. Recomendamos que as igrejas promovam encontros de reflexão sobre a utilização das artes no Reino de Deus, capacitando os artistas para a realização de seu trabalho;

18. Incentivamos os músicos a expressar em sua arte a beleza de Deus por meio de uma contextualização e diversidade musical;

19. Reconhecemos o caráter essencialmente transformador e questionador da nossa arte e não cremos que ela deva estar a serviço do mercado;

20. Muito embora os artistas cristãos não se devam render aos senhores da mídia, tornando-se reféns desta, podem utilizar de maneira ética os meios de comunicação como canal para a divulgação de sua arte, proclamando, assim, o Reino de Deus;

21. No que se refere ao relacionamento entre os músicos e a liderança eclesiástica, encorajamos o diálogo, o respeito e o reconhecimento mútuo de seus ministérios como algo dado por Deus;

22. Incentivamos que os artistas cristãos busquem perante o Estado e a iniciativa privada recursos para a promoção de sua arte por meio de leis de incentivo à cultura, editais para financiamento de projetos culturais etc.

23. Encorajamos as igrejas a investir na educação e na formação de artistas;

24. Propomos que as igrejas e as instituições de ensino teológico incentivem as diversas manifestações artísticas e não somente a área musical;

25. Compreendemos que o ofício de artista é legítimo como tantos outros, podendo ser exercido pelo artista cristão no mercado de trabalho e devendo ser apoiado e incentivado pelas comunidades cristãs.

São Sebastião das Águas Claras, 9 de abril de 2009.


Assinam:

Debatedores:
Aristeu de Oliveira Pires Junior – Canela (RS)
Carlinhos Veiga – Brasília (DF)
Denise Bahiense – Rio de Janeiro (RJ)
Erlon de Oliveira – Belo Horizonte (MG)
Gladir Cabral – Florianópolis (SC)
João Alexandre Silveira – Campinas (SP)
Jorge Camargo – São Paulo (SP)
Jorge Redher – São Paulo (SP)
Marcos André Fernandes – Garanhuns (PE)
Marlene F. Vasques – Goiânia (GO)
Nelson Marialva Bomilcar – São Paulo (SP)
Paulo César da Silva – São José dos Campos (SP)
Romero Fonseca – Goiânia (GO)
Rubão Rodrigues Lima – Brasília (DF)
Sérgio Pereira – Ribeirão Preto (SP)
Wesley Vasques – Goiânia (GO)

Demais participantes:
Alfredo de Barros Pereira – Brasília (DF)
Andréa Laís Barros Santos – Maceió (AL)
Aracy Clarkson Ferreira – Rio de Janeiro (RJ)
Armando de Oliveira – Salvador (BA)
Bruno Leonardo Alves da Fonsêca – Garanhuns (PE)
Caio César da Silva Pereira – Brasília (DF)
Carolina Gama – Campinas (SP)
Carolina Lage Gualberto – Belo Horizonte (MG)
Cláudia Barbosa de Souza Feitoza – Brasília (DF)
Danielle Martins Lima – (MG)
Davi Julião – São Paulo (SP)
Dora Bahiense – Florianópolis (SC)
Elecy Messias de Oliveira – Goiânia (GO)
Fábio Cândido de Jesus – Anápolis (GO)
Felipe de Freitas Hermsdorff Vellozo – Niterói (RJ)
Francely F. Barbosa – Anápolis (GO)
Glauber Plaça – São Paulo (SP)
Gleice de Oliveira Vicente Cantalice – Maceió (AL)
Guilherme e Alessandra Fontes Vilela Carvalho – Belo Horizonte (MG)
Guilherme Praxedes – Belo Horizonte (MG)
Hadassa de Moraes Alves – Viçosa (MG)
Irineu Santos Junior – Belo Horizonte (MG)
Isabella Sarom Sabino Honorato – Anápolis (GO)
Ismael S. Rattis – Brasília (DF)
João Carlos Pereira Junior – Vitória (ES)
Jocemar “Mazinho” Filho – Recife (PE)
Jônatas de Souza Reis – Belo Horizonte (MG)
Karen Bomilcar – São Paulo (SP)
Leonardo de Azeredo Peclát – Goiânia (GO)
Leonardo Rodrigues Barbosa – Brasília (DF)
Lidiane Dutra da Silva – (MA)
Marcel Martins Serafim – Jacareí (SP)
Marcelo Gualberto da Silva – Belo Horizonte (MG)
Márcia Pacheco Foizer – Brasília (DF)
Marilda Redher – São Paulo (SP)
Marivone Lobo – Ribeirão Preto (SP)
Pedro Barbosa de Souza Feitoza – Brasília (DF)
Rafael Ribeiro Santos – São Paulo (SP)
Renata Telha Ferreira – Rio de Janeiro (RJ)
Roberto Cândido de Barros – Curitiba (PR)
Selma de Oliveira Nogueira – São Paulo (SP)
Silvestre Moysés Loyolla Kuhlmann – São Paulo (SP)
Stênio Március – São Paulo (SP)
Talita Estrela R. Martins – Belo Horizonte (MG)
Vânia Sathler Lage – Belo Horizonte (MG)
Walma Oliveira – Rio de Janeiro (RJ)

Manifeste seu apoio (ou crítica) no site Cristianismo Criativo:

http://www.cristianismocriativo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=335&Itemid=36

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A falta que faz um NÃO

por Milton Lucas

“O mundo está carente de nãos. Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças. Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos ( e alguns maridos, temem dizer não às esposas ). Pessoas têm medo de dizer não aos amigos. Noras que não conseguem dizer não às sogras, chefes que não dizem não aos subordinados, gente que não consegue dizer não aos próprios desejos. E assim são criados alguns monstros” Karina Cabral, no blog.mafaldacrescida.com.br.

Gostaria de ter sido o autor das palavras acima. O texto completo pode ser encontrado no endereço eletrônico, buscando a palavra ‘monstros’.

A reflexão de Karina, escrita há muitos meses ao comentar um episódio nacional de violência, continua muito oportuna. Nunca foi tão difícil dizer ‘não’.

Dizer não aos filhos é tachado de castrador, autoritário e traumatizante. Criamos assim filhos que não sabem conviver com a realidade - que nos impõe muitos nãos.

Dizer não ao marido ou à esposa trará à tona todos os outros assuntos não resolvidos. O que se faz então é dizer sim pra tudo para preservar a paz. Embora tudo pareça bem, no fundo o que se alimenta é a frustração e o desespero.

Dizer não às drogas é caretice. Afinal de contas no meio de tantas drogas aceitáveis como o cigarro e o álcool, por que me afastar daquelas que todo mundo usa e todo mundo sabe que se usa. Sem aprender dizer estes nãos, torna-se muito natural dizer sim às drogas menos aceitáveis e mais perigosas.

Dizer não aos amigos é arriscar-se a perdê-los. Afinal não são tão amigos assim à ponto de importar-se com o que realmente pensamos ou valorizamos. O que eles querem é cercar-se de mais gente que diga sim para eles.

Dizer não às propostas sexuais do namorado ou da namorada é praticamente jogá-lo ou jogá-la nas mãos daqueles ou daquelas que estou ao redor prontos ou prontas para dizer sim, seja lá para o que for.

Como dizer não à corrupção, à violência, à mentira, à maledicência e a tudo que é tão errado, mas tão comum ao nosso redor?

O que nos falta na maioria das vezes é parâmetro. Falta-nos valores absolutos que guiem à nossa conduta e as nossas decisões. Falta-nos uma verdade para acreditar. Sem isso nos tornamos fantoches da maioria. Ficamos perdidos e por isso seguimos a multidão, sem sequer saber para onde ela vai.

Esta escrito em 2 Timóteo 3:16-17 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra”

Precisamos voltar à ouvir os sins e os nãos da Palavra de Deus, para que tenhamos referência para dizer os nossos.

Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga