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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Nós valorizamos comunhão com Deus

por Milton Lucas

Quais foram as suas resoluções de Ano Novo? As mais comuns são: fazer academia, emagrecer, comer melhor, acordar cedo, ter mais tempo com a família, quitar dívidas, ler mais, ser mais organizado. Por que não conseguimos? Segundo um artigo da Reader’s Digest (Seleções) deste mês, falta planejamento. Na minha opinião o problema está nos nossos valores.

Nossos valores guiam nossa conduta, nossos relacionamentos e nossas decisões, Eles definem o que é importante pra nós e nos informam o que é certo do que é errado. Nossos valores são as nossas crenças fundamentais, a nossa verdade, a nossa cosmovisão, ou seja, os óculos através dos quais vemos a realidade ao nosso redor.

Existem valores pessoais como honestidade e espiritualidade e outros coletivos como patriotismo, democracia. Mas todos temos valores! Eles são formados em nós através de tradições que recebemos, informações adquiridas, mas especialmente através de relacionamentos e experiência. Na verdade valores são mais transferidos do que ensinados, quase que como num processo de osmose. Nossos valores são a nossa cultura.

Na Vineyard temos alguns valores que são inegociáveis e eles representam a nossa cultura coletiva, mas também individual. Nas próximas semanas vamos conversar sobre Comunhão, Comunidade, Caráter e Comissão. Eles determinam tudo que fazemos como cristãos e como igreja. Hoje começamos com Comunhão.

NÓS VALORIZAMOS A PALAVRA DE DEUS, A CENTRALIDADE DE CRISTO E A LIDERANÇA DO ESPÍRITO SANTO, ATRAVÉS DE UMA BUSCA CONSTANTE EM ORAÇÃO

A comunhão com Deus é a base das outros valores. Como viver comunhão com Deus no dia-a-dia? Na Vineyard fazemos sempre algumas questões que nos ajudam a manter nosso foco.

O QUE DEUS ESTÁ TE FALANDO? EM 2 Timoteo 3.16-17 está escrito que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra”. Muito embora creiamos e pratiquemos palavra profética em nosso meio, cremos que a Bíblia, como Palavra de Deus, é a forma básica e fundamental de ouvirmos a voz de Deus falando conosco. Alguém disse que “a Bíblia aberta é um livro como outros qualquer, mas aberta é a boca de Deus falando ao nosso coração”. Ainda que mesmo fechada a Bíblia não seja como qualquer outro livro, ela é sim a princpal maneira de Deus falar conosco. E mesmo as outras formas, devem estar em sintonia com a Palavra, como o texto acima diz. Deus quer nos ensinar, repreeender, corrigir e instruir para que estejamos preparados para as boas obras que ele tem pra nós. Como disse cremos também que Deus nos fala através palavras proféticas, através de uma voz íntima e pessoal em nosso coração, mas também através das circunstâncias e de conselheiros sábios. A questão é: estou querendo ouvir? Estou buscando a palavra e a vontade de Deus? Estou lendo a Bíblia? Estou esperando o Espírito Santo falar comigo? Estou atento aos conselhos e às circunstâncias ao meu redor?

O QUE JESUS FARIA? Em Romanos 8.29 está escrito “Pois aqueles que … conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Jesus além de nosso Senhor é também o nosso irmão mais velho, nosso modelo. A frase acima é emprestada de Charles Sheldon, que em seu livro ‘Em seus passos o que faria Jesus” conta a história de uma pequena cidade que foi impactada com a decisão de alguns cristãos em fazer esta pergunta antes de cada ação. O princípio aqui é que somos discípulos de Jesus e portanto seus imitadores. Nos aspectos mais práticos de nossa vida, sempre perguntamos ‘O que Jesus faria?”.

O QUE O PAI ESTÁ FAZENDO? Em João 5.19-20, Jesus disse Jesus: “Eu lhes digo verdadeiramente que o Filho não pode fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fazer, porque o que o Pai faz o Filho também faz. Pois o Pai ama ao Filho e lhe mostra tudo o que faz. Sim, para admiração de vocês, ele lhe mostrará obras ainda maiores do que estas”. A vida de Jesus não era regida pelas necessidades ao seu redor e nem pela expectativa das pessoas. Através de sua comunhão com o Pai ele era capaz de discernir o que Ele já estava fazendo e assim participava disso. O Espírito Santo, nosso companheiro e nosso professor, habita em nós e mesmo através dos seus dons quer nos mostrar o que o Pai está fazendo para que possamos participar do seu ministério. Não se trata de pedir para Deus abençoar o que estamos fazendo, mas de nós fazermos aquilo que o Pai já está abençoando. Isso se aplica ao ministério, mas também à nossa vida pessoal e familiar. O que o Pai está fazendo? O que Ele está abençoando? Como posso me juntar a Ele nisso?

VAMOS ORAR? Em Mateus 6.9-13 Jesus nos ensina a orar “Pai nosso, que estás nos céus! … Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia”. Orar é a forma básica e fundamental de comunhão com Deus. É uma conversa entre filho e Pai. É reconhecimento da presença de Deus, mas também de nosso amor e de nossa humilde dependência. Na Vineyard a expressão musical de adoração tem sido extremamente importante e relevante, mas temos que admitir nossas músicas são simplesmente uma forma de orarmos e expressamos nosso coração coletiva e individualmente para o Senhor. A oração traz o céu à terra, foi isso que Jesus nos ensinou. Esta frase “vamos orar” deve ser uma constante em nossa vida. Devamos fazê-la sempre e em qualquer lugar. Ao nos reunirmos como igreja, mas também no cotidiano do nosso lar, do nosso trabalho, nas ruas e onde quer que formos, com quer quer que estejamos. Quanto mais orarmos mais vamos experimentar deste poder e desta presença de Deus entre nós. Veremos curas e milagres, sim, mas também desfrutaremos de uma paz e alegria sobrenaturais que são fruto de uma comunhão prática e real com o nosso Deus.

Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A melhor Bíblia do mundo



Cientistas do Instituto Technion, em Haifa (Israel) acabam de bater o recorde de menor Bíblia do mundo – ou, pelo menos, do menor Velho Testamento já impresso. A equipe, liderada por Uri Sivan, diretor do Instituto de Nanotecnologia do Technion, e Alex Lahav, ex-chefe do Instituto de Pesquisas em Microeletrônica, conseguiu “escrever” as 308.428 palavras da primeira parte da Bíblia sobre uma superfície de 0.5mm² de silício, coberta por uma camada de ouro de 20 nanometros.

A nanobíblia foi escrita com a técnica de Feixe de Íons em Foco (FIB, na sigla em inglês). Ao se direcionar um feixe de partículas para um ponto sobre a superfície, os átomos de ouro saem desse ponto, expondo assim a camada de silício que estava por baixo. O diâmetro do ponto exposto tem cerca de 40 nanometros.

Ao observar as palavras escritas sob um microscópio eletrônico de varredura (SEM, em inglês), os pontos expostos de silício ficam mais escuros que o ouro em sua volta, facilitando a leitura. Ao direcionar um feixe de partículas para vários pontos sobre o substrato, é possível gravar qualquer padrão de pontos, especialmente aquele que represente um texto.

Agora, os cientistas estão tentando fotografar a nanobíblia com o SEM. Assim, eles poderão ampliar a fotografia em 10.000 vezes e exibi-la em uma parede gigante na Faculdade de Física do Instituto. Assim, o texto ficará visível a olho nu em um painel de 7m x 7m.

fonte: Scientific American Brasil [via UOL]