por Milton Lucas
Nas últimas semanas nosso tema foi a Luz que veio ao mundo, Jesus. Baseados em João 8.12 falamos sobre o mundo (cosmos) afastado de Deus e da luz da vida (zoe) que veio através de Jesus.
Em Mateus 5.14-16 a afirmação de Jesus é um pouco diferente: “Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”
É importante lembrar o contexto deste ensino. O Sermão do Monte – que para alguns comentaristas é uma coletânea de ensinos e não um discurso continuo – é um confronto com a religiosidade dos fariseus, um alerta à religião morta e um desafio a uma espiritualidade viva e relevante.
NÓS SOMOS A LUZ DO MUNDO. Jesus agora noz diz que nós somos luz do mundo! Lembre-se que o mundo é o cosmos, a Humanidade afastade de Deus. Somos então filhos da luz, portadores da vida (zoe) de Deus e agimos agora em parceria com Deus para levar esta mesma luz a outros. Somos necessários? Sim, esta foi a escolha de Deus. Fazer através de nós.
NÓS BRILHAMOS DIANTE DOS HOMENS. A luz que temos não pode (deve) ser escondida. Por um lado por que ela tem que ser mostrada. Por outro, porque é impossível escondê-la. Devemos estas no lugar apropriado, para que todos a vejam. Nosso lugar não é escondidos dentro do prédio da igrejas, mas no meio das trevas onde a luz possa realmente fazer diferença.
Brilhar aqui é individual, mas também coletivo. Brilhamos quando nos oferecemos como representantes de Deus (palavras e obras). Brilhamos quando mostramos a realidade das trevas ao nosso redor. Brilhamos quando fazemos as trevas ir embora! Mas brilhamos, especialmente, quando oferecemos caminho e uma esperança.
N.T. Wright, teólogo anglicano fala de quarto áreas onde temos que nos manifestar: relacionamentos, beleza, justiça e espiritualidade. Mahatma Gandhi, um admirados dos cristãos, diz o seguinte: “Você deve ser a mudança que você quer ver no mundo”. O princípio do sacerdócio cristão é que todos são ministros, mas também de que tudo que fazemos é ministério.
A Bíblia está replete de exemplos de pessoas que brilharam, como Moises, Davi, Paulo, Pedro, João e tantos outros. Mas, na história da Humanidade e da Igreja, vemos muitas pessoas que através da sua influência trouxeram a luz para as trevas em que vivemos. Alguns exemplos:
Ativistas: Willian Wilberforce, Martin Luther King, Martinho Lutero, Willian e Catharine Booth
Pensadores: C. S. Lewis
Pregadores: Billy Graham
Artistas: Rembrandt, Sebastian Bach e Handel
Médicos: Dr Everett Koop (USA) e Dr Paul Brand (India)
Cientistas: Dr Francis Collins (Projeto Genoma)
Atletas: Kaká
Peão de rodeio: Adriano Moraes (Rodeio com Cristo)
Músicos: Jonas Brothers, Mile Cyrus e Bono Vox
Políticos: Magnus Malta, pedofilia
Talvez o fato de serem “celebridades” possa nos dar a falsa idéia de que nós não possamos ser relevantes no nosso contexto. Mas a verdade é que nós, pessoas comuns, levamos a luz de Jesus como …
Namorados que casam puros
Maridos e esposas que permanecem casados
Homens que priorizam sua esposa e seus filhos
Pais que dizem não ao seus filhos – quando esta for a resposta adequada
Pais que amam e dizem isso aos seus filhos por gestos e palavras
Filhos que honram seus pais
Patrões que tratam seus empregados com respeito e justiça
Empregados que não enganam nem fraudam seus patrões
Aqueles que encaram sua profissão como um sacerdócio
Aqueles que cumprem a sua palavra
Aqueles que honram seus compromissos financeiros
Aqueles que chegam no horário
Aqueles que devolvem o que pegam emprestado
Aqueles que dizem a verdade
Aqueles que não falam mal da vida dos outros
Aqueles que têm um vocabulário sadio
Aqueles que não dão ouvidos ou olhos aquilo que é mal
Aqueles que são generosos com seus recursos financeiros
Aqueles que cuidam do meio ambiente
Aqueles que não jogam lixo no chão
Aqueles que ainda acreditam nas pessoas
Aqueles que vão além do que é comum em sua bondade
Aqueles que são educados e cordiais
Aqueles que carregam suas bíblias
Aqueles que oram em público
Aqueles que não se envergonham do evangelho
Aqueles que têm coragem de ser diferentes
Aqueles jovens que dizem não as drogas e à impureza
NÓS TRAZEMOS GLÓRIA AO PAI. Deus é invisível, mas nós somos visíveis. Nossa vida traz visibilidade à luz de Deus na face da terra. Jesus veio mostrar quem é o Pai e este também é o nosso papel aqui. Uma das formas dos rabinos ensinarem sobre Shekinah, a glória manifesta de Deus, é compará-la a lampejos de glória que se manifestam sobre a terra cada vez que alguém – crente ou não – realiza algo que esteja em sintonia com a natureza de Deus. Que nossa vida seja cheia de lampejos de glória de Deus e que o mundo veja isso e glorifique o nome do Pai.
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Feliz ano novo, adeus ano velho!
por Milton Lucas
A celebração do Ano Novo teve origem em 46 a.C. quando o governador romano Julio Cesar fixou o 1o. de janeiro como feriado oficial. Os romanos dedicavam este dia à Jano, deus dos portões. O mês de Janeiro, vem do nome de Jano, que tinha duas faces – uma voltada para frente e outra para trás.
Ao terminarmos um ano devemos sim olhar para trás e avaliar. É hora de pensarmos sobre o que fizemos, porque fizemos e quais os frutos que temos colhido das nossas decisões. Errar é humano, como dizem, mas persistir no erro é burrice. Ao olhar para trás, no entanto, não fique preso nem aos sucessos e nem aos fracassos. Resista à tentação de viver do passado.
Também é hora de olharmos para frente. Quais são os nossos sonhos, nossas expectativas. Para onde estamos indo? Quais são os alvos e objetivos pelos quais pretendemos lutar e batalhar. Ao olhar para frente, não fique apenas sonhando acordado, adiando para o futuro aquilo que você tem que começar a realizar hoje.
Como cristãos, temos um alvo comum: queremos ser parecidos com Jesus. Ele é o nosso exemplo, nosso modelo. Ele é a razão da nosso fé, nosso sustento, nossa esperança e também o poder que habita em nós. Ele é a nossa paz, a nossa alegria e a nossa vida. É ele quem cura o nosso passado, nos fortalece no presente e também quem nos dirige para o futuro!
Feliz ano novo! Adeus ano velho!
“Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus en Cristo Jesus” Filipenses 3.14
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
A celebração do Ano Novo teve origem em 46 a.C. quando o governador romano Julio Cesar fixou o 1o. de janeiro como feriado oficial. Os romanos dedicavam este dia à Jano, deus dos portões. O mês de Janeiro, vem do nome de Jano, que tinha duas faces – uma voltada para frente e outra para trás.
Ao terminarmos um ano devemos sim olhar para trás e avaliar. É hora de pensarmos sobre o que fizemos, porque fizemos e quais os frutos que temos colhido das nossas decisões. Errar é humano, como dizem, mas persistir no erro é burrice. Ao olhar para trás, no entanto, não fique preso nem aos sucessos e nem aos fracassos. Resista à tentação de viver do passado.
Também é hora de olharmos para frente. Quais são os nossos sonhos, nossas expectativas. Para onde estamos indo? Quais são os alvos e objetivos pelos quais pretendemos lutar e batalhar. Ao olhar para frente, não fique apenas sonhando acordado, adiando para o futuro aquilo que você tem que começar a realizar hoje.
Como cristãos, temos um alvo comum: queremos ser parecidos com Jesus. Ele é o nosso exemplo, nosso modelo. Ele é a razão da nosso fé, nosso sustento, nossa esperança e também o poder que habita em nós. Ele é a nossa paz, a nossa alegria e a nossa vida. É ele quem cura o nosso passado, nos fortalece no presente e também quem nos dirige para o futuro!
Feliz ano novo! Adeus ano velho!
“Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus en Cristo Jesus” Filipenses 3.14
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
DEIXA A LUZ BRILHAR | Luz da vida
por Milton Lucas
O Evangelho de João não narra o nascimento de Jesus. No capítulo 1 João fala da vinda de Jesus ao mundo numa outra linguagem: antes que mundo existisse, Deus já existia e Ele fez todas as coisas. A vida vem dele é luz para todas pessoas e a escuridão não conseguiu apagá-la. A verdadeira luz veio ao mundo e ela ilumina todos os homens. Alguns homens não a receberam, mas aqueles que o receberem voltaram à ser filhos da luz.
Luz e vida são praticamente sinônimos em João. São as palavras mais características e duas que mais aparecem neste Evangelho. Sempre aparecem em contraste com trevas e morte e no contexto de vida com Deus e vida sem Deus
Em João 8.12 Jesus disse “‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida’”.
A palavra vida no original em grego é zoe, que quer dizer vida, alma vivente, plenitude de vida, vida real e genuína; vida ativa e vigorosa, devotada a Deus e abençoada.
Zoe é aquilo que mais buscamos! Ninguém quer morrer e todos queremos viver intensamente.
Existe dentro de nós um sede e uma busca pelo que nos trás vida, alegria, satisfação e plenitude. Buscamos por zoe! Na falta de zoe buscamos pessoas, coisas e experiências que possam preencher este grande vazio que existe dentro de nós. Alguns buscam zoe na religião
Onde você tem buscado?
A fonte da zoe é Deus! O Salmo 36.9 diz “Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a luz” Salmos 36.9. Vida vem de Deus. É ele quem nos mostra o que é vida de verdade e nele temos vida eternal.
Para receber a zoe, temos que seguir a Jesus. É o que ele diz em João 8.12 “… quem me segue terá a luz da vida”. Seguir a Jesus é aceitá-lo sim, mas vai mais longe. É escolhê-lo, aceitá-lo, acolhê-lo no coração, alinhar a vida com ele, andar com ele e desfrutar de sua presença e poder.
Que Neste Natal ao pensarmos na vida da luz ao mundo, possamos mais uma vez receber dele a zoe que só ele pode nos dar.
Milton Lucas é pastor da Vineyard Piratininga
O Evangelho de João não narra o nascimento de Jesus. No capítulo 1 João fala da vinda de Jesus ao mundo numa outra linguagem: antes que mundo existisse, Deus já existia e Ele fez todas as coisas. A vida vem dele é luz para todas pessoas e a escuridão não conseguiu apagá-la. A verdadeira luz veio ao mundo e ela ilumina todos os homens. Alguns homens não a receberam, mas aqueles que o receberem voltaram à ser filhos da luz.
Luz e vida são praticamente sinônimos em João. São as palavras mais características e duas que mais aparecem neste Evangelho. Sempre aparecem em contraste com trevas e morte e no contexto de vida com Deus e vida sem Deus
Em João 8.12 Jesus disse “‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida’”.
A palavra vida no original em grego é zoe, que quer dizer vida, alma vivente, plenitude de vida, vida real e genuína; vida ativa e vigorosa, devotada a Deus e abençoada.
Zoe é aquilo que mais buscamos! Ninguém quer morrer e todos queremos viver intensamente.
Existe dentro de nós um sede e uma busca pelo que nos trás vida, alegria, satisfação e plenitude. Buscamos por zoe! Na falta de zoe buscamos pessoas, coisas e experiências que possam preencher este grande vazio que existe dentro de nós. Alguns buscam zoe na religião
Onde você tem buscado?
A fonte da zoe é Deus! O Salmo 36.9 diz “Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a luz” Salmos 36.9. Vida vem de Deus. É ele quem nos mostra o que é vida de verdade e nele temos vida eternal.
Para receber a zoe, temos que seguir a Jesus. É o que ele diz em João 8.12 “… quem me segue terá a luz da vida”. Seguir a Jesus é aceitá-lo sim, mas vai mais longe. É escolhê-lo, aceitá-lo, acolhê-lo no coração, alinhar a vida com ele, andar com ele e desfrutar de sua presença e poder.
Que Neste Natal ao pensarmos na vida da luz ao mundo, possamos mais uma vez receber dele a zoe que só ele pode nos dar.
Milton Lucas é pastor da Vineyard Piratininga
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Natal: quanto mais luz melhor
por Milton Lucas
Ainda era novembro quando começamos a nos deparar com a decoração natalina em supermercados e lojas e agora, às vésperas do Natal, estamos todos envolvidos por luzes por todos os lados. É difícil imaginar o Natal sem luz. Existe até uma certa competitividade neste época. Qual é a casa mais iluminada? Qual é a maior árvore de Natal do Brasil? Onde será maior queima de fogos?
A árvore iluminada de Natal nasceu em 1530, na Alemanha. Martinho Lutero, o pai do Protestantismo, caminhava uma noite pela floresta e ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve e das estrelas do céu, ao fundo. Chegando em casa, enfeitou um galho de pinheiro com papéis coloridos, algodão e velas acesas. Seu objetivo era mostrar às crianças como imaginava o céu na noite do nascimento de Jesus.
A palavra Natal vem do latim 'natális' e significa nascer, ser posto no mundo. Natal é a comemoração do nascimento de Jesus, o Filho de Deus, que veio ao mundo trazer salvação, perdão e reconciliação do homem com Deus. É verdade que durante a festa fala-se muito pouco à respeito disso. Aparentemente o personagem principal tornou-se o Papai Noel - referência a Nicolau Taumaturgo, o bispo que no século IV ajudava anonimamente os necessitados – e o foco voltou-se para presentes, comida e bebida.
Muitas vezes a festança torna-se, na verdade, uma forma de nos esquecermos ou nos abstrairmos dos nossos problemas e dificuldades. É fato que as festividades de final de ano têm um gostinho amargo para muitas pessoas que estão sozinhas ou longe casa. Outros ainda se deparam nesta época com as imperfeições e crises das suas famílias. Alguns inclusive esperam que as festas acabem logo e o ritmo normal das coisas retornem por conta disso.
A boa notícia do Natal é que “a luz veio ao mundo”. Ela veio justamente por que precisamos dela. Precisamos de uma alegria verdadeira, que vai além de eventos festivos. Precisamos de esperança para as tristezas que abatem a nossa alma. Precisamos de verdade, no meio de tanta confusão e mentira. Precisamos de paz, amor, precisamos de vida.
Esta é uma boa razão pra enfeitarmos mesmo nossas casas e nossa cidade. Natal é momento de celebrar a luz. A luz de Jesus! É hora de nos lembrarmos que Deus nos ama, que ele cuida de nós e que mandou seu Filho aqui para nos reconciliar com ele e nos mostrar o caminho de volta pra casa.
Está escrito em João 8.12 “Jesus disse: Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”
Que a verdadeira luz ilumine o nosso Natal e todos os dias no Ano Novo.
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga.
Ainda era novembro quando começamos a nos deparar com a decoração natalina em supermercados e lojas e agora, às vésperas do Natal, estamos todos envolvidos por luzes por todos os lados. É difícil imaginar o Natal sem luz. Existe até uma certa competitividade neste época. Qual é a casa mais iluminada? Qual é a maior árvore de Natal do Brasil? Onde será maior queima de fogos?
A árvore iluminada de Natal nasceu em 1530, na Alemanha. Martinho Lutero, o pai do Protestantismo, caminhava uma noite pela floresta e ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve e das estrelas do céu, ao fundo. Chegando em casa, enfeitou um galho de pinheiro com papéis coloridos, algodão e velas acesas. Seu objetivo era mostrar às crianças como imaginava o céu na noite do nascimento de Jesus.
A palavra Natal vem do latim 'natális' e significa nascer, ser posto no mundo. Natal é a comemoração do nascimento de Jesus, o Filho de Deus, que veio ao mundo trazer salvação, perdão e reconciliação do homem com Deus. É verdade que durante a festa fala-se muito pouco à respeito disso. Aparentemente o personagem principal tornou-se o Papai Noel - referência a Nicolau Taumaturgo, o bispo que no século IV ajudava anonimamente os necessitados – e o foco voltou-se para presentes, comida e bebida.
Muitas vezes a festança torna-se, na verdade, uma forma de nos esquecermos ou nos abstrairmos dos nossos problemas e dificuldades. É fato que as festividades de final de ano têm um gostinho amargo para muitas pessoas que estão sozinhas ou longe casa. Outros ainda se deparam nesta época com as imperfeições e crises das suas famílias. Alguns inclusive esperam que as festas acabem logo e o ritmo normal das coisas retornem por conta disso.
A boa notícia do Natal é que “a luz veio ao mundo”. Ela veio justamente por que precisamos dela. Precisamos de uma alegria verdadeira, que vai além de eventos festivos. Precisamos de esperança para as tristezas que abatem a nossa alma. Precisamos de verdade, no meio de tanta confusão e mentira. Precisamos de paz, amor, precisamos de vida.
Esta é uma boa razão pra enfeitarmos mesmo nossas casas e nossa cidade. Natal é momento de celebrar a luz. A luz de Jesus! É hora de nos lembrarmos que Deus nos ama, que ele cuida de nós e que mandou seu Filho aqui para nos reconciliar com ele e nos mostrar o caminho de volta pra casa.
Está escrito em João 8.12 “Jesus disse: Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”
Que a verdadeira luz ilumine o nosso Natal e todos os dias no Ano Novo.
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga.
DEIXA A LUZ BRILHAR | Andando na luz
por Milton Lucas
Durante este mês de dezembro temos focalizado na luz que veio ao mundo, Jesus. Sob a bandeira de “Deixa a luz brilhar” temos realizado serviço comunitário, doação de leite para instituições, doações financeiras para as vítimas da inundação em Santa Catarina, eventos musicais, mas também refletido seriamente à respeito do significa ser um filho da luz.
Em João 8.12 “Jesus disse: ‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida’”. A humanidade afastada de Deus, recebeu a vida, a verdade, o amor e a liberdade. A luz é uma pessoa, é Jesus! João também nos diz que a luz veio, mas os homens amaram mais as trevas. No entanto, Jesus diz que quem o segue, nunca andará em trevas.
SEGUIR A JESUS. A palavra seguir, no grego original é akoloutheo, e seu sentido é de juntar-se, tornar-se um discípulo. Ser discípulo de Jesus é discernir entre a luz e as trevas e escolher a luz. O andar deste versículo é peripateo, no grego, é quer dizer viver, conduzir sua vida, fazer o seu próprio caminho. Por tudo isso seguir a Jesus é redirecionar sua vida para o modelo de Jesus.
ANDAR NAS TREVAS. Trevas - no grego, skotia – é uma metáfora para ignorância das coisas divinas, associação com o que é mau ou ruim. Andar nas trevas é andar longe da luz (Jesus), da verdade, do amor e da liberdade. Andar nas trevas é andar afastado de Deus e de Sua vontade.
ANDAR NA LUZ. Em 1 João 1.7 o mesmo João diz que “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. Assim ele fala de duas caracterísiticas daqueles que andam na luz:
Quem anda na luz está constantemente abandonando as trevas. Em Efésios 5. 8-14 é Paulo que diz que agora somos filhos da luz e não devemos mais participar daquilo que se faz nas trevas. Ele diz que a luz torna tudo visível e que a luz de Jesus veio para nos iluminar. Nos versos anteriores ele diz que porque estamos na luz abandonamos a mentira, não furtamos, temos um linguajar diferente, nossa atitude e nossos relacionamentos são transformados. Em Romanos 13.12-14, Paulo diz que nos revestimos da armadura da luz, que nos revestimos do próprio Senhor Jesus.
Quem anda na luz está em comunhão com aqueles que também estão na luz. Comunhão no grego é koinonia, que quer dizer ter em comum, associar-se. Isso por um lado quer dizer que existe um amor que nos une aos outros filhos da luz e isso é um sinal (1 João 2.9-10). Por outro lado significa que não nos associamos mais com aqueles que praticam a maldade e a injustiça (1 Coríntios 6.14).
Quem anda na luz leva e reflete esta luz para outros. Este é o assunto de nossa reflexão na próxima semana.
TREVAS OU LUZ: POR ONDE ANDO? Que tipo de vida você está vivendo? Quem são as pessoas que estão ao seu redor? Que influência sou na vida dos que estão ao meu redor?
“Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção a saber, o perdão dos pecados” Colossenses 1.13
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
Durante este mês de dezembro temos focalizado na luz que veio ao mundo, Jesus. Sob a bandeira de “Deixa a luz brilhar” temos realizado serviço comunitário, doação de leite para instituições, doações financeiras para as vítimas da inundação em Santa Catarina, eventos musicais, mas também refletido seriamente à respeito do significa ser um filho da luz.
Em João 8.12 “Jesus disse: ‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida’”. A humanidade afastada de Deus, recebeu a vida, a verdade, o amor e a liberdade. A luz é uma pessoa, é Jesus! João também nos diz que a luz veio, mas os homens amaram mais as trevas. No entanto, Jesus diz que quem o segue, nunca andará em trevas.
SEGUIR A JESUS. A palavra seguir, no grego original é akoloutheo, e seu sentido é de juntar-se, tornar-se um discípulo. Ser discípulo de Jesus é discernir entre a luz e as trevas e escolher a luz. O andar deste versículo é peripateo, no grego, é quer dizer viver, conduzir sua vida, fazer o seu próprio caminho. Por tudo isso seguir a Jesus é redirecionar sua vida para o modelo de Jesus.
ANDAR NAS TREVAS. Trevas - no grego, skotia – é uma metáfora para ignorância das coisas divinas, associação com o que é mau ou ruim. Andar nas trevas é andar longe da luz (Jesus), da verdade, do amor e da liberdade. Andar nas trevas é andar afastado de Deus e de Sua vontade.
ANDAR NA LUZ. Em 1 João 1.7 o mesmo João diz que “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. Assim ele fala de duas caracterísiticas daqueles que andam na luz:
Quem anda na luz está constantemente abandonando as trevas. Em Efésios 5. 8-14 é Paulo que diz que agora somos filhos da luz e não devemos mais participar daquilo que se faz nas trevas. Ele diz que a luz torna tudo visível e que a luz de Jesus veio para nos iluminar. Nos versos anteriores ele diz que porque estamos na luz abandonamos a mentira, não furtamos, temos um linguajar diferente, nossa atitude e nossos relacionamentos são transformados. Em Romanos 13.12-14, Paulo diz que nos revestimos da armadura da luz, que nos revestimos do próprio Senhor Jesus.
Quem anda na luz está em comunhão com aqueles que também estão na luz. Comunhão no grego é koinonia, que quer dizer ter em comum, associar-se. Isso por um lado quer dizer que existe um amor que nos une aos outros filhos da luz e isso é um sinal (1 João 2.9-10). Por outro lado significa que não nos associamos mais com aqueles que praticam a maldade e a injustiça (1 Coríntios 6.14).
Quem anda na luz leva e reflete esta luz para outros. Este é o assunto de nossa reflexão na próxima semana.
TREVAS OU LUZ: POR ONDE ANDO? Que tipo de vida você está vivendo? Quem são as pessoas que estão ao seu redor? Que influência sou na vida dos que estão ao meu redor?
“Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção a saber, o perdão dos pecados” Colossenses 1.13
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
DEIXA A LUZ BRILHAR | Luz do mundo
por Milton Lucas
Enquanto enfeitamos nossas casas e prédios para o Natal, queremos meditar sobre a luz que veio ao mundo: Jesus. Este é o tema da nossa nova série “Deixa a luz brilhar”. Dentro desta temática além dos enfeites e da reflexão bíblica, estamos também realizando diversas atividades com o objetivo de brilhar a luz de Jesus lá fora das quatro paredes do nosso prédio: oferecendo leite para as instituições da cidade que trabalham com crianças, levando a igreja toda para um dia de serviço num dos bairros da cidade, visitando lares com as serenatas do nosso coral, etc
O texto que focalizaremos nestas três semanas será João 8.12: “Jesus disse: ‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida’”. Hoje especificamente queremos dedicar nosso tempo às expressões: Eu sou a luz do mundo.
EU SOU. No Evangelho de João existem outras seis autodesignações de Jesus que começam com essas palavras ‘Eu sou’. Todas elas são ecos de Êxodo 3.14 quando Deus se apresenta para Moisés como o ‘Eu Sou o que Sou’. Interessante notar que Jesus diz ser a luz do mundo durante a Festa dos Tabernáculos, enquanto a presença do candelabro lembrava a promessa da vinda do Messias. Muitas vezes, estamos ansiando pela luz, ela luz está diante de nós e não a vemos!
MUNDO. Antes de falar sobre a luz em sí, faz muito sentido pensarmos sobre que mundo é este que precisa de luz. A palavra usada no grego é kosmos, que pode signicar o universo criado, a humanidade em sí, mas também a humanidade rebelde à Deus e hostil à Cristo. É neste ultimo sentido que ela é empregada aqui. Segundo o Evangelho de João, o homem afastado de Deus é escravo de poderes malignos. O pecado é mais do que um erro aqui e outro alí e sim um princípio ativo dentro de nós que nos leva a servir aos poderes malignos. A morte é a característica deste mundo. Este é o sentido de 1 João 5.19 que diz ‘O mundo jaz no maligno’ e também de 1 João 2.15: “Não ame o mundo. Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”. Isso tudo explica um pouco o mundo que vivemos e da necessidade da luz. Isso explica também nossa própria natureza e a nossa necessidade da luz.
LUZ. Luz em Gênesis 1.3 é claridade, luminosidade. Na Bíblia ela em sentido figurado é sinônimo de Deus (Salmos 104.2; Tiago 1.17), da Palavra de Deus (Salmos 119.105) e no Evangelho de João, é o próprio Jesus (João 1.4-6). A realidade pintada por João em seu Evangelho difere um pouco da abordagem dos sinóticos e apresenta um dualismo: luz e trevas, vida e morte, Deus e o Diabo. A missão de Jesus, apresentada por João é de invadir as trevas com a luz e a vida e assim libertar os homens. “Para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo" é o que ele diz em 1 João 3.8. No Evangelho de João a luz é vida (1.4), verdade (3.21), amor (2.10) e liberdade (1.5). A mensagem de João é que a luz é uma pessoa: Jesus (8.12).
Jesus é a luz do mundo. Salvação não é mudança de conduta, mas sim o recebimento desta luz. Isso é um desafio ao gnosticismo da época, que pregava a salvação através do conhecimento e da prática desta conhecimento. Salvação não ir embora deste mundo mau, como o dualismo grego sugere. Salvação é uma pessoa. Salvação é Jesus!
A boa notícia de João 3.19 é que a luz veio ao mundo (cosmos). A má notícia é que os homens amaram mais as trevas. Fomos criados para a luz, mas nos adaptamos à escuridão. Embora sejamos fascinados pela luz, fugimos dela. Ela nos expõe, mostra quem somos de verdade.
O primeiro passo para buscar a luz é reconhecer que estamos em trevas. Isso para alguns significa um primeiro passo em direção a Jesus. Para outros significa convidar Jesus para iluminar alguns cômodos fechados e escondidos do coração, expondo a sujeira e a confusão, mas também trazendo limpeza e ordem tão necessaries. Em ambos os casos é preciso coragem deixar esta luz brilhar! Por isso salvação implica em arrependimento, confissão. Por isso caminhar com jesus implica num coração quebrantado e humilde.
Não precisamos de religião, precisamos de luz! Precisamos de Jesus! A luz chegou! Ela é uma pessoa! É hora de sair das trevas!
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
Enquanto enfeitamos nossas casas e prédios para o Natal, queremos meditar sobre a luz que veio ao mundo: Jesus. Este é o tema da nossa nova série “Deixa a luz brilhar”. Dentro desta temática além dos enfeites e da reflexão bíblica, estamos também realizando diversas atividades com o objetivo de brilhar a luz de Jesus lá fora das quatro paredes do nosso prédio: oferecendo leite para as instituições da cidade que trabalham com crianças, levando a igreja toda para um dia de serviço num dos bairros da cidade, visitando lares com as serenatas do nosso coral, etc
O texto que focalizaremos nestas três semanas será João 8.12: “Jesus disse: ‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida’”. Hoje especificamente queremos dedicar nosso tempo às expressões: Eu sou a luz do mundo.
EU SOU. No Evangelho de João existem outras seis autodesignações de Jesus que começam com essas palavras ‘Eu sou’. Todas elas são ecos de Êxodo 3.14 quando Deus se apresenta para Moisés como o ‘Eu Sou o que Sou’. Interessante notar que Jesus diz ser a luz do mundo durante a Festa dos Tabernáculos, enquanto a presença do candelabro lembrava a promessa da vinda do Messias. Muitas vezes, estamos ansiando pela luz, ela luz está diante de nós e não a vemos!
MUNDO. Antes de falar sobre a luz em sí, faz muito sentido pensarmos sobre que mundo é este que precisa de luz. A palavra usada no grego é kosmos, que pode signicar o universo criado, a humanidade em sí, mas também a humanidade rebelde à Deus e hostil à Cristo. É neste ultimo sentido que ela é empregada aqui. Segundo o Evangelho de João, o homem afastado de Deus é escravo de poderes malignos. O pecado é mais do que um erro aqui e outro alí e sim um princípio ativo dentro de nós que nos leva a servir aos poderes malignos. A morte é a característica deste mundo. Este é o sentido de 1 João 5.19 que diz ‘O mundo jaz no maligno’ e também de 1 João 2.15: “Não ame o mundo. Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”. Isso tudo explica um pouco o mundo que vivemos e da necessidade da luz. Isso explica também nossa própria natureza e a nossa necessidade da luz.
LUZ. Luz em Gênesis 1.3 é claridade, luminosidade. Na Bíblia ela em sentido figurado é sinônimo de Deus (Salmos 104.2; Tiago 1.17), da Palavra de Deus (Salmos 119.105) e no Evangelho de João, é o próprio Jesus (João 1.4-6). A realidade pintada por João em seu Evangelho difere um pouco da abordagem dos sinóticos e apresenta um dualismo: luz e trevas, vida e morte, Deus e o Diabo. A missão de Jesus, apresentada por João é de invadir as trevas com a luz e a vida e assim libertar os homens. “Para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo" é o que ele diz em 1 João 3.8. No Evangelho de João a luz é vida (1.4), verdade (3.21), amor (2.10) e liberdade (1.5). A mensagem de João é que a luz é uma pessoa: Jesus (8.12).
Jesus é a luz do mundo. Salvação não é mudança de conduta, mas sim o recebimento desta luz. Isso é um desafio ao gnosticismo da época, que pregava a salvação através do conhecimento e da prática desta conhecimento. Salvação não ir embora deste mundo mau, como o dualismo grego sugere. Salvação é uma pessoa. Salvação é Jesus!
A boa notícia de João 3.19 é que a luz veio ao mundo (cosmos). A má notícia é que os homens amaram mais as trevas. Fomos criados para a luz, mas nos adaptamos à escuridão. Embora sejamos fascinados pela luz, fugimos dela. Ela nos expõe, mostra quem somos de verdade.
O primeiro passo para buscar a luz é reconhecer que estamos em trevas. Isso para alguns significa um primeiro passo em direção a Jesus. Para outros significa convidar Jesus para iluminar alguns cômodos fechados e escondidos do coração, expondo a sujeira e a confusão, mas também trazendo limpeza e ordem tão necessaries. Em ambos os casos é preciso coragem deixar esta luz brilhar! Por isso salvação implica em arrependimento, confissão. Por isso caminhar com jesus implica num coração quebrantado e humilde.
Não precisamos de religião, precisamos de luz! Precisamos de Jesus! A luz chegou! Ela é uma pessoa! É hora de sair das trevas!
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
DEIXA A LUZ BRILHAR | Gratidão
por Milton Lucas
Na última quinta-feira comemoramos o “O Dia Internacional de Ação de Graças”, uma tradição de origem Americana, mas uma oportunidade de focalizarmos gratidão. Agradecer é reconhecer e é parte importante da nossa adoração a Deus. Nos livro de Salmos temos uma categoria de cânticos e orações - 16 salmos – com enfoque na gratidão e são uma excelente forma de expressar graças a Deus. São assim utilizados individual e coletivamente pelo povo judeu e também o deveriam entre nós cristãos.
O Salmo 136, que é uma liturgia de louvor, onde provavelmente o povo recitava a parte final de cada verso, enquanto um dirigente recitava a primeira. Simplesmente lê-lo – recitá-lo ou cantá-lo – já seria apropriado, mas podemos nos atrever a retirar deles algumas conclusões à respeito da gratidão.
GRATIDÃO TRAZ LUZ SOBRE QUEM DEUS É. O Salmo 136 nos dá uma perspectiva sobre Deus: Deus é grande e bom (1-3). Deus é o Criador do mundo (5-9). Deus é o nosso Deus e o nosso Salvador (10-22). Deus é o nosso Redentor (23,24). Deus é grande Benfeitor de toda a criação (25,26).
GRATIDÃO TRAZ LUZ SOBRE QUEM NÓS SOMOS. O Salmo 136, por contraste, nos mostra quem é o homem. Somos maus. Somos meras criaturas. Somos perdidos. Somos impotentes e limitados.
GRATIDÃO TRAZ LUZ E ESPERANÇA PARA O NOSSO FUTURO. O Salmo 136 nos ajuda a saber que não estamos sozinhos. Somos amados, apesar da nossa maldade. Somos salvos, porque somos perdidos. Somos cuidados, porque somos impotentes e limitados. Somos co-criadores, apesar de criaturas.
Se você fosse escrever seu salmo de gratidão hoje, o que ele diria à respeito de Deus? O que ele diria à respeito de você mesmo? Qual é a esperança que ele comunicaria a você e a outros?
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
Na última quinta-feira comemoramos o “O Dia Internacional de Ação de Graças”, uma tradição de origem Americana, mas uma oportunidade de focalizarmos gratidão. Agradecer é reconhecer e é parte importante da nossa adoração a Deus. Nos livro de Salmos temos uma categoria de cânticos e orações - 16 salmos – com enfoque na gratidão e são uma excelente forma de expressar graças a Deus. São assim utilizados individual e coletivamente pelo povo judeu e também o deveriam entre nós cristãos.
O Salmo 136, que é uma liturgia de louvor, onde provavelmente o povo recitava a parte final de cada verso, enquanto um dirigente recitava a primeira. Simplesmente lê-lo – recitá-lo ou cantá-lo – já seria apropriado, mas podemos nos atrever a retirar deles algumas conclusões à respeito da gratidão.
GRATIDÃO TRAZ LUZ SOBRE QUEM DEUS É. O Salmo 136 nos dá uma perspectiva sobre Deus: Deus é grande e bom (1-3). Deus é o Criador do mundo (5-9). Deus é o nosso Deus e o nosso Salvador (10-22). Deus é o nosso Redentor (23,24). Deus é grande Benfeitor de toda a criação (25,26).
GRATIDÃO TRAZ LUZ SOBRE QUEM NÓS SOMOS. O Salmo 136, por contraste, nos mostra quem é o homem. Somos maus. Somos meras criaturas. Somos perdidos. Somos impotentes e limitados.
GRATIDÃO TRAZ LUZ E ESPERANÇA PARA O NOSSO FUTURO. O Salmo 136 nos ajuda a saber que não estamos sozinhos. Somos amados, apesar da nossa maldade. Somos salvos, porque somos perdidos. Somos cuidados, porque somos impotentes e limitados. Somos co-criadores, apesar de criaturas.
Se você fosse escrever seu salmo de gratidão hoje, o que ele diria à respeito de Deus? O que ele diria à respeito de você mesmo? Qual é a esperança que ele comunicaria a você e a outros?
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
DEIXA A LUZ BRILHAR | Luzes de Natal
por Milton Lucas
A tradição da árvore de Natal nasceu em 1530, na Alemanha. Martinho Lutero, pai do Protestantismo, caminhava certa noite pela floresta e ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve e das estrelas do céu ao fundo. Em casa, utilizando papéis coloridos, algodão e velas acesas, enfeitou um galho de pinheiro com o objetivo de mostrar às crianças como imaginava o céu na noite do nascimento de Jesus.
Nestas festas de final de ano, não perca tempo com as teorias conspiratórias à respeito de árvores pagãs, papais noéis endemoniados e guirlandas enfeitiçadas. “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” Gálatas 5.1 Fique à vontade para enfeitar sua casa, sem culpa e sem acusação, desde que sua motivação seja correta: celebrar a luz que veio ao mundo!
Nestas festas, tome cuidado para não se entulhar de enfeites, comidas, presentes e despesas exageradas, simplesmente porque o “espírito natalino” impõe. “Tudo me é lícito, mas nem tudo convém. Tudo me é lícito, mas não me deixarei dominar por coisa alguma” (I Cor 6,12). Não se sinta pressionado a fazer o que todo mundo faz.
Seja com árvores, luzes, enfeites, presentes e comidas ou sem nada disso, aproveite este momento para lembrar a sí mesmo e também ao mundo ao seu redor: a luz veio ao mundo! Leve esta luz através de palavras, mas também através de pequenos gestos de bondade.
Que as festas deste ano sejam cheias da luz verdadeira.
“Jesus disse: ‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”. João 8.12
Milton Lucas é pastor da Vineyard Piratininga
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Dois lagos, duas filosofias, uma vida
Mar da Galiléia: as águas do Rio Jordão sendo compartilhadas para gerar vida
Mar Morto: as águas do Rio Jordão acumulando-se, gerando nada
Fonte: Blog Comportamentos Diferentes
CRISTIANISMO BÁSICO | Ação
por Milton Lucas
Nosso assunto é Cristianismo Básico. Em primeiro lugar o Cristianismo nos convida à CONVERSÃO, que é um retorno (do hebraico, tshuvah) à Deus que gera uma mudança radical de pensamento (do grego, metanóia). Cristianismo em segundo lugar é uma IMERSÃO (do grego, baptizo) que é tanto um ato sobrenatural de nascimento e renascimento, baseado na morte e ressurreição de Cristo, como uma disciplina cotidiana de considerar-se vivo para Deus e morto para o pecado, entregando-se completamente ao Senhor. Por fim, Cristianismo é AÇÃO.
Em 1 Coríntios 12:4-6, Paulo dando instruções sobre a prática da vida cristã, diz o seguinte: “Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos”.
O sentido original de algumas palavras aqui é fundamental para entendermos o que o apóstolo está dizendo.
PNEUMA: um movimento de ar, vento, sopro; refere-se à terceira pessoa da Trintade, o Espírito Santo.
CHARISMA: um dom da graça de Deus; um favor que alguém recebe, sem nenhum tipo de mérito.
DIAKONIA: ministério, serviço, referindo-se à executar o comando de outrém.
Baseado nestes conceitos, e pensando no Cristianismo como ação, minhas conclusões, ao ler o capítulo 12 de 1 Coríntios, são as seguintes:
A VIDA ESPIRITUAL É UM SOPRO DE DEUS SOBRE NÓS. O Espírito Santo (Pneuma) que em primeiro lugar nos convence (conversão) e nos transforma (imersão), também é a fonte de nossa ação e nosso serviço como cristãos.
CADA UM RECEBEU DE DEUS UM SOPRO DIFERENTE. O Espírito Santo (Pneuma) distribuiu para cada um de nós dons (charisma) diferentes e isso nos faz um corpo, o Corpo de Cristo, com muitos membros, todos com a mesma importância, mas com atuações diferentes.
TODO SOPRO DE DEUS NOS LEVA A SERVIR. O Espírito Santo (Pneuma) nos deu seus dons (charisma) para que o serviço (diakonia). Segundo as notas da Nova Versão Internacional da Bíblia, ‘dom espiritual é uma manifestação do Espírito Santo que capacita a pessoa à atender às necessidades do corpo de Cristo, a igreja’. Os dons (charismas) nos são dados visando o bem comum.
O que você temos feito com os dons que recebemos?
Recentemente lí sobre a diferença entre o Mar da Galiléia e o Mar Morto. Ambos recebem suas água do Rio Jordão, mas são completamente diferentes um do outro. O Mar da Galiléia é cheio de peixes, vegetação e vida, por outro lado o Mar Morto, não tem nenhuma vida – daí o nome – com uma alta concentração de sal – 10 vezes maior do que o mar. Qual a diferença? O primeiro tem vários afluentes e toda água que recebe apenas passa por ele, para que possa seguir caminho e continuar gerando vida através de outros rios e lagos. O segundo, apenas armazena e não contribui. Dois lagos, a mesma fonte, mas resultados diferentes.
Tudo aquilo que recebemos deve se transformar em serviço e contribuição para outros. Nossa atitude generosa é, em primeiro lugar, benção para nós mesmos. Uma atitude egoísta nos endurece, amarga, mata. Você é único, e tem dons especiais. Deus quer usar você com um instrumento dele! Você é uma contribuição de Deus para a igreja e para o mundo!
Cristianismo é conversão, é imersão, mas é também é ação! Jesus nos deu o exemplo. Ele veio para servir e não para ser servido (Mateus 20.28) e foi também ele quem nos ensinou que melhor é dar do que receber (At 20.35).
Que nossa caminhada cristã seja marcada pela ação!
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
CRISTIANISMO BÁSICO | Imersão
por Milton Lucas
Ao falar sobre imersão no Cristianismo, queremos pensar sobre o que significa o batismo. A palavra batismo do Novo Testamento vem do grego baptzo e significa mergulhar, afundar, encharcar, submergir, imergir.
Se o primeiro passo da vida cristã é o arrependimento – tshuvah (retorno) no hebraico do Velho Testamento ou metanóia (mudança de mente) no grego do Novo Testamento, o segundo passo é o batismo (imersão).
Existem muitas questões sobre batismo: é correto batizar crianças ou devemos batizar somente adultos? É um sacramento (comunicador de graça) ou apenas uma ordenança (ato de obediência)? Batismo de verdade é por imersão (mergulho) ou aspersão (borrifamento) ? Quando mudo de igreja (religião) tenho que me batizar de novo?
A intenção desta conversa não é resolver nenhuma das questões acima. Queremos pensar sobre o conceito por trás do batismo. Para isso vamos recorrer ao capítulo 6 de Romanos e às palavras do apóstolo Paulo.
IMERGIR NA FÉ É MORRER E NASCER DE NOVO. “Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova” Romanos 6:3-4. Batismo é morte pra velha vida e renascimento para nova vida com Jesus. A base do batimo é a morte e a ressurreição de Jesus. Ao morrer ele pagou o preço do nosso pecado e ao ressurgir ele nos garantiu a vida etern. Batizar-se é identificar-se com isso. Imergir na fé é escolher uma nova vida. A origem do batismo que praticamos é anterior ao Cristianismo. Os judeus essênios costumavam banhar (batizar) os convertidos ao judaismo para lavá-los da vida não-judaica e inserí-los agora no novo estilo de vida que escolheram. Para os judeus a religião não é um segmento da vida, mas o relacionamento com Deus envolve e abrange tudo o que somos e o que fazemos. É isso que o batismo significa.
IMERGIR NA FÉ É UM ACONTECIMENTO SOBRENATURAL. “Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado … o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça” Romanos 6:6 e 14. O batismo simboliza a morte do escravo que existia dentro de nós. O velho homem era aquele dominado pelo pecado. Ele foi crucificado com Cristo e agora não tem mais domínio sobre nós. Isso é algo sobrenatural, que não é feito pela água do batismo, nem pelo celebrante e nem pelo batizado. É obra de Deus. É obra de Jesus na cruz. Em São Paulo existe o Projeto Singapura, uma iniciativa do ex-governador Paulo Maluf. Moradores de favelas tinham seus barracos substituidos por prédios de apartamentos. Alguns meses depois estes apartamentos tinham se tornado favelas verticais. Os moradores foram retirados da favela, mas a favela ainda estava dentro deles. Batismo não fala de um ritual humano exterior, mas de uma obra de Deus dentro de nós. Imergir na fé é receber de Deus uma nova natureza e uma nova vida.
IMERGIR NA FÉ É UMA ESCOLHA E UMA DISCIPLINA. “Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofereçam os membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros do corpo de vocês a ele, como instrumentos de justiça” Romanos 6:11-13. A salvação envolve nossa participação. Nós colaboramos com Deus. Em Filipenses 2.12 é também Paulo que diz que nossa salvação deve ser desenvolvida (colocada em ação numa outra versao). Paulo é enfático ao dizer que temos que devemos nos ‘considerar mortos para o pecado’, ‘não permitir que o pecado continue dominando’, ‘não ofereçam os membros do corpo … como instrumentos de injustiça’, ‘ofereçam-se a Deus’ e ‘ofereçam os membros dos corpos de vocês a ele’. Nosso papel é ativo e determinante. Me lembro quando fui para os Estados Unidos para aprender ingles, pois haviam me dito que a melhor forma era a imersão. Durante três meses toda minha vida era vivida em ingles – conversa, hospedagem, igreja, tv, radio, jornal, etc – e eu fugia dos muitos brasileiros que havia por perto. Foi uma escolha, baseada no objetivo que havia determinado. Quem deseja imergir na fé tem que fazer escolhas.
IMERGIR NA FÉ É IMERGIR NA SANTIDADE E NA VIDA ETERNA. “Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna. Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” Romanos 6:22-23. Pureza é fruto da salvação e não o contrário! Não nos purificamos para que sejamos salvos, mas é por que recebemos a nova natureza (nova vida) que a pureza flui agora através de nós. A vida eterna é fruto da nossa vida com Deus aqui! A vida eternal já está em nós e já está ativa. Começamos a viver no presente o Reino futuro. Imergir na fé é imergir em Deus e em tudo que ele é: amor, pureza, justiça, beleza, graça, paz etc.
VOCÊ JÁ IMERGIU? Toda esta história de imersão me faz lembrar do Ralph, um cachorro vira-lata que meu sogro tinha. Ele era tratado como um filho, mas fazia questão de todo final de semana fugir para suas aventuras. Toda segunda ao retornar era bem-recebido, limpo e restaurado em sua posição de privilégio – o que me irritava profundamenta diga-se de passagem. Num final de semana ele não voltou mais. Muitas vezes nossa vida cristã é assim. Estamos em casa, mas não por completo. Vivemos uma vida dupla.
Alguns de nós imergiram na fé, mas não na prática da fé. Outros tentam viver a prática, sem antes realmente ter a fé. Muitos já foram batizados, mas o batismo foi apenas um banho, ou – se por aspersão – uma ligeira umedecida na cabeça. Outros pretendem caminhar sem se comprometer.
Todos nós somos chamados a imergir nossa vida em Deus e receber dele uma nova vida, uma nova identidade e um novo destino. Você já imergiu?
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Aprendendo com os gringos
por Milton Lucas
Nas últimas semanas os Estados Unidos foram manchete em todos os programas jornalísticos. Barack Obama tornou-se o primeiro presidente negro da história do país, o casamento gay foi proibido na Califórnia e a crise financeira americana afetou a economia mundial. Abaixo alguns pensamentos sobre estes acontecimentos.
Todos são iguais. Nos anos 50 havia bebedouros e ônibus separados para brancos e negros nos Estados Unidos. Em 1968 Martin Luther King foi assassinado como resultado de sua luta por igualdade racial. Ainda hoje existem no país igrejas separadas, bairros separados, tipos de carro e roupa específicos, revistas especializadas etc Ainda hoje o fato de ser negro e ser presidente é notícia. No seu discurso após a vitória, Obama não se referiu a palavra ‘raça’ ou ‘racismo’, mas como sempre fez questão de dizer que seria o presidente de ‘jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos …’. Está escrito em Gálatas 3.28: “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus”. Paulo se refere aqui à redenção em Cristo, mas também revela a forma como Deus olha para cada um de nós.
Tudo é possível. Outro fato importante na vitória de Obama é o poder da superação, da garra, da fé. Nos anos 60 negros eram proibidos de votar e hoje, graças à luta de décadas, um deles é a maior autoridade do país. Obama também vem de origem humilde, cresceu num bairro pobre, era filho de um imigrante queniano. Pesava sobre sí o sobrenome Hussein e toda a paranóia causada pelos ataques de 11 de setembro. Ele venceu o racismo, as circunstâncias desfavoráveis e o preconceito. Depois de 21 meses de uma árdua campanha contra grandes oponentes, sagrou-se vencedor. Está escrito em Marcos 9:23 “Tudo é possível àquele que crê”.
Nem tudo é permitido. Para muitos foi um retrocesso nos direitos civis, mas a Justiça, depois de seis meses, voltou atrás e proibiu a união legal entre pessoas do mesmo sexo na Califórnia. Seria uma violação do direito de escolha e da liberdade pessoal? Está escrito em Gênesis 1:27 “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou” e ainda em Gênesis 2:24 ”… o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne”
Tudo também já é demais. Alguém resumiu a crise financeira americana como o ‘fim da mentira do crédito’. Comprou-se além do que se podia pagar e isso foi disfarçado por papéis - na linguagem financeira, ‘papéis podres’. Qualquer semelhança com nossos cheques pré-datados, carnês e faturas de cartões de crédito não é mera semelhança. Seja por ganância, carência afetiva, competitividade ou irresponsabilidade, a tendência humana é de gastar além do que se tem. Isso é relevado em governos, empresas e finanças pessoais. Quando fazemos do dinheiro o nosso deus, fazemos da nossa vida um inferno. Está escrito em 1 Timóteo 6.9-10: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga. Esta e outras reflexões estão postadas no blog vineyardpira.blogspot.com
CRISTIANISMO BÁSICO | Conversão
por Milton Lucas
Nossa primeira resposta à mensagem do evangelho é a conversão. A palavra vem do latim “cun vertere”, que quer dizer virar, voltar com,daí a idéia de meia-volta. Correspondente no grego é “espistrifo”, que quer dizer: viro, volto, converto, faço mudar de rumo.
É o sentido da palavra arrependimento, que no Velho Testamento, em hebraico, é teshuvah e quer dizer retorno. No Novo Testamento a palavra grega para arrependimento é metanóia, cujo sentido é mudar o pensamento, pensar diferente da maneira antiga, mudança de mente e de coração.
Voltar para quem? Retornar para onde? Mudar à respeito de que? Na Bíblia conversão significa: “voltar-se para Deus”.
Deus é YHWH, que quer dizer “Eu sou quem eu sou” “Eu serei quem serei”. Ele é o alpha e o omega, o princípio e o fim. Ele é o Criador, o Rei e Salvador. Deus é aquele que nos criou e que está a nossa procura. Ele é o nosso pai.
A história do Filho Pródigo em Lucas 15.11-32 é um excelente retrato deste retorno para Deus. É a história de um filho que decide abandonar sua casa e lidar com sua vida à sua maneira. Desapontado e empobrecido, ele se arrepende – metanóia - e retorna - teshuvah - para a casa do seu pai.
Esta é a nossa história. Nós somos aquele filho. Deus é aquele pai. Ele continua nos esperando, pronto a nos perdar e nos restaurar. Mas nós precisamos tomar esta decisão!
Em João 14.6 Jesus afirma: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”. Nosso destino é o Pai. É para Ele que devemos retornar.
Cristianismo é em primeiro lugar um RETORNO (teshuvah) para Deus. Cristianismo é METANÓIA, uma mudança da forma como pensar o mundo, si mesmo, as pessoas, as coisas, o futuro. Cristianismo é voltar pra casa! É assim que olhamos para a realidade!
É hora de repensarmos a nossa vida. Este mundo – sistema - não é a nossa origem e nem o nosso destino final.
Cristianismo não é apenas caminho, é destino também! Hoje é dia de teshuvah. Hoje é dia de metanóia. Hoje é dia de conversão!
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
CRISTIANISMO BÁSICO | Intro
por Milton Lucas
Nas próximas semanas nosso tema é Cristianismo. A maior religião mundial, que hoje tem cerca de 2,13 bilhões de adeptos ou seja 33% da população mundial, começou de forma subversiva. Os primeiros cristãos – forma pejorativa de chamar os seguidos do Cristo – eram perseguidos e mortos pelo Império Romano, mas levaram sua fé adiante, obedecendo a ordem de seu Mestre.
Este Cristianismo hoje multifacetado em suas incontáveis correntes e expressões, apesar de perseguido duramente em algumas países, tornou-se aceitável e até mesmo inofensivo em alguns contextos.
Tanto católicos quanto protestantes, as duas principais correntes, têm sido questionadas à respeito de sua relavância e de sua integridade. Hoje existem muitas pessoas ‘hostis à igreja’ mas ‘amigos de Jesus Cristo’ utilizando a linguagem de John Stott de quem empresto o título desta série.
Ao conversamos sobre Cristianismo queremos repensar nossa fé e nosso compromisso com o Jesus e com seu Reino.
As imagens utilizadas empresto neste blog de Lucas Pedro – www.lucaspedro.com.br - e expressam artisticamente três idéias que pretendemos abordar como fundamentais ao Cristianismo: conversão, imersão e ação.
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
SOB NOVA DIREÇÃO: Uma nova esperança
por Milton Lucas
Neste ultimo domingo desta série, ouvimos o depoimento de Alessandro (Lezinho) e Leandro. Lezinho é solteiro, estudande de contabilidade e converteu-se ao Caminho através de um encontro sobrenatural com Deus em uma reunião. Este ano enfrentou a batalha contra um câncer, onde foi confrontado, mas também fortalecido por Deus. Sua esperança é alcançar o maior número de pessoas com a mensagem do Evangelho. Leandro é advogado, casado, pai de duas lindas filhas. Conheceu Jesus na juventudade, através da namorada – hoje esposa – quando passava um momento de desesperança e falta de rumo na vida. Seus pais se separaram na infância e o pai faleceu quando Leandro entraria na faculdade. Jesus transformou a vida de Leandro, trazendo de volta alegria, esperança e futuro. Hoje o que ele espera é transmitir o Caminho para suas filhas. Esta é a principal herança que pode lhes dar.
Em João 14.22-27 vemos uma parted as últimas palavras aos seus discípulos. É perceptível que eles estão confuses e ansiosos sobre o que os espera dali para adiante. O que podemos esperar? Qual a nossa esperança?
A esperança que Jesus oferece é diferente daquela que o mundo pode dar: “a minha paz lhes dous”, ‘Eu sou o caminho’, ‘Quem me vê, vê o Pai’. ‘Ele (o Pai) vos enviará outro Consolador (O Espírito Santo)’.
Nossa esperança está no PAI, Criador e mantenedor de todas as coisas. Deus está a procura do homem! Esta é a história da Bíblia. Nossa esperança é que Deus nos ama e está sempre em nossa busca!
Nossa esperança está no Filho, o Senhor, que trouxe o céu a terra e pagou o preço da reconciliação. Ele é o protagonista da missão resgate e o próprio resgatado. Pagando o preço o pecado e perdoando-nos, nos ofereceu uma nova vida. Mostrou ainda o que significa a verdadeira humanidade. Nossa esperança é que fomos reconciliados e temos uma vida eterna já aqui e agora!
Nossa esperança está no Espírito Santo, sopro de Deus, que nos renova e transforma o mundo! Ele é o poder para nos ensinar e nos lembrar de todas as coisas. Ele estará conosco para sempre. Nossa esperança é que o Espírito habita em nós e nos dá poder para viver.
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Epitáfio
por Milton Lucas
Epitáfio é aquela frase que se escreve na lápide dos túmulos. Algo que lembra ou promove a memória daquele que partiu. Talvez a palavra lhe soe familiar por causa da música de Sérgio Britto, dos Titãs:
“Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais, ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração ...
Devia ter complicado menos, trabalhado menos, ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos, ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier”
Como é que eu gostaria de ser lembrado? O que minha família dirá a meu respeito? O que meus amigos terão a dizer? Quem serão as pessoas que estarão no meu velório? Estas perguntas parecem exageradas e desesperadas, mas são extremamente importantes de serem feitas, para que a letra acima não se aplique em nossa vida.
Há duas semanas fiz o cerimonial fúnebre de um amigo que faleceu precocemente. Esta é uma das tarefas mais difíceis da atividade pastoral. Ao mesmo tempo é uma das mais cheias de significado.
Nos velórios nos depararmos com a dor e a perplexidade da família – afinal, parece que nunca estamos preparados para um evento como esse. No rosto dos amigos, conhecidos e mesmo nos curiosos, encontramos um ar de interrogação e também de preocupação. É como se todos ali estivessem encontrando seu próprio destino e já estivessem sofrendo um pouco com ele.
Por outro lado, encontramos também nestes momentos o real impacto da vida de alguém. É ali que encontramos e verdadeira herança e legado da vida: relacionamentos. Foi isso que encontrei no velório do meu amigo: muitas pessoas que ao longo da vida foram afetas por sua generosidade, seu bom-humor e seu espírito empreendedor.
Eu me lembro das palavras que ele havia me dito em nossa última conversa: meu lugar é junto de minha esposa, dos meus filhos, das pessoas que amo. Meu lugar é perto de Deus, meu lugar é no time dele, fazendo as coisas que Ele sempre quis que eu fizesse. Foi isso que pautou seus últimos dias e foi isso que lhe trouxe alegria, paz e esperança. Ele encontrou a Verdade. É assim que ele vai ser lembrado.
No epitáfio do túmulo do meu pai está escrito “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” 2 Timóteo 4:7. Esta é a recordação que tenho dele. É assim que eu também gostaria de ser lembrado: alguém cuja fé em Deus definiu as batalhas que valiam a pena ser batalhadas e quais os rumos que deveria seguir.
Que ao pensar sobre nosso epitáfio, encontremos uma declaração de como devemos viver a vida e não um conclusão sobre o que deveríamos ter feito e não fizemos.
Milton Lucas combate sua carreira como pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga.
SOB NOVA DIREÇÃO: Um novo rumo
por Milton Lucas
Continuamos a série ‘Sob nova direção’, falando sobre como a chegada do Reino de Deus em nossa vida nos trouxe uma nova história, nova vida, um novo rumo e uma nova esperança.
No último domingo, ouvimos os depoimentos de Wilson Custódio e Pollyane Terada. Ele encontrou Jesus através do Curso Alpha – um curso de dez semanas sobre Cristianismo básico que mantemos em nossa igreja – depois de mais de nove anos de muita oração de sua esposa. Ela, após frequentar nossa comunidade por muitos anos, teve uma experiência real com Deus através de um acampamento dos jovens. Ambos falaram de suas vidas antes da conversão e dos caminhos percorriam. Ele era levado pelos amigos e pela festa, a ponto de muitas vezes preterir a própria família. Ela sentia-se sozinha, mesmo em meio a muitos amigos e olhava para Deus como um ser distante e indiferente. Hoje, Wilsinho e Pollyane, caminham o Caminho de Jesus e têm seu foco completamente voltado para o que o Senhor da vida deles lhes oferece. Isso tem sido alegria e realização para eles e mesmo em meio aos problemas do cotidiano, encontram em Jesus força e esperança para suas vidas. São pessoas alegres, cheias de amigos e com muitos sonhos.
A história destes dois nos leva a pensar no que significa ter Jesus como Senhor da nossa vida. Romanos 10.9 diz “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo”. Mas o que isso realmente significa?
Nós vivíamos um vida independente de Deus e isso é a definição exata do que significa pecado. Pecado não é simplesmente matar, roubar ou mentir, como pensamos, mas sim perda do alvo, independência de Deus. Ao entrarmos Jesus deixamos de viver de forma independente e fazemos dele o Senhor da nossa vida. É ele quem nos dá rumo e destino agora.
O termo senhor talvez tenha perdido seu significado pra gente. Abaixo alguns versos da Bíblia sobre o que o senhorio de Jesus significa:
Filipenses 2:9-11: “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”
O termo Senhor no grego do Novo Testamento é kyrios e significa aquele que possui e tem poder de decisão, mestre, senhor, dono, soberano. Era o termo usado para os donos de escravos, mas também para o Imperador Romano. Os cidadãos romanos cumprimentavam-se dizendo ‘César é Senhor (kyrios)’. Na época aparecem os cristãos que respondem ‘Jesus é o Senhor’ e se sujeitam às mais variadas formas de tortura e mesmo de morte, confirmando que só deviam submissão e adoração ao Senhor da vida deles, Jesus. Isso é muito forte! Em alguns textos do Novo Testamento também a palavra Senhor é tradução da Septuaginta para o tetragragama YHWH, nome hebraico de Deus e que quer dizer ‘Eu sou’ ou ‘Eu sou o que sou’, e cujo significado exato é ‘Eu fui, eu sou e eu serei eternamente’.
Este é o sentido de Senhor no Novo Testamento: submissão total e absoluta ao dono da nossa vida, aquele que era, que é e que sempre sera o mesmo, Jesus, nosso Rei.
Em Mateus 6.24 lemos “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro”. Ao escolhermos Jesus teremos que abrir mão de outros senhorios que tentam se impor sobre nós. O principal deles é a nossa própria vontade, mas ainda a vontade de outros, os rumos da nossa sociedade, etc
Mateus 7.21-23 afirma “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” e deixa bem claro que não se trata do que dizemos, mas sim do que vivemos. O que demonstra nosso compromisso com o senhorio de Jesus é o que fazemos, nossas ações conformadas com a Sua vontade. O texto continua para dizer que muitos profetizaram, fizeram milagres, mas por não praticarem a maldade eram reputados como desconhecidos. Nós cremos aquilo que nós fazemos!
O Senhor sabe aqueles que são seus servos de verdade. É o que diz 2 Timóteo 2.19 “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: “O Senhor conhece quem lhe pertence*” e “afaste-se da iniqüidade todo aquele que confessa o nome do Senhor”.
C. S. Lewis, em seu livro “O Grande Divórcio”, diz: “Em suma, existem somente duas classes de pessoas: as que, ao final, dizem a Deus: 'Faça-se a tua vontade'; e aquelas as quais Deus lhes dirá por último: 'Faça-se a sua vontade'.”
Jorge Himitian, Jesus Cristo é o Senhor “O reino de Deus vem à minha vida quando Cristo começa a reinar. A nossa oração deve ser contínua e insistentemente: “Venha o teu reino. Senhor, reina em minha vida. Seja feita a tua vontade no meu trabalho, na minha escola, onde estou, onde vivo, assim como é feita no céu. Faça-se a tua vontade, Senhor. Venha o teu reino!”
Talvez um pensamento que nos ocorra seja, o que o senhorio de Jesus nos proporciona. Mateus 25.21 diz “O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!’. Ainda que a promessa da alegria do Senhor se refira neste contexto ao futuro, no fim de todas as coisas, é verdade que uma vida vivida em fidelidade ao Senhor nos proporciona alegria verdade, em contraste com a falsa e passageira alegria que nossa vida longe dele. Em outras palavras aqueles que servem ao Senhor têm uma promessa de alegria na eternidade, mas também alegria, vida e realização aqui, hoje.
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
domingo, 19 de outubro de 2008
Quem ganhou as eleições?
A pergunta parece descabida, afinal todos sabemos que o prefeito eleito para o próximo mandato é Odail Falqueiro e a nova Câmara os Vereadores será composta por Sônia Farha, Claudinei, Dra Carmen, Wandão, Zé Gordinho, Baiano do Salão, Juninho do Vanderlei, Momo e Marcelo do Gás.
Mas a verdade é que quem perde ou quem ganha com as eleições não são os candidatos ou os partidos políticos. Somos nós!
Nós vamos ganhar estas eleições se estes homens e mulheres, no exercício de seu mandato, forem honestos, coerentes e trabalhadores. Afinal eles vão dirigir o destino de nossa comunidade nos próximos quatro anos. Ganharemos se os eleitos forem realmente comprometidos com o progresso e o desenvolvimento. Seremos vencedores se estes homens e mulheres fundamentarem seu trabalho nos valores da verdade, da justiça e do amor.
Nós vamos perder estas eleições se nossos representantes forem comprometidos apenas com seu próprio ego, seu próprio bolso ou seu próprio sucesso - ou de seus partidos. Perderemos se eles não cumprirem as promessas que foram feitas e que nos levaram a dar à eles nosso voto de confiança.
Você ganhou ou perdeu nestas eleições? Talvez o seu candidato não tenha sido eleito. Mas seu voto não foi perdido. Você participou do processo democrático e contribuiu para que fossem elevados ao poder aqueles que, de acordo com a preferência popular, são os que mais capacitados a conduzir esta cidade.
Nós ainda podemos ganhar esta eleição se os candidatos eleitos desempenharem de forma apropriada suas funções, mas também através se adotarmos três condutas desde já.
A primeira postura à ser tomada pela população é a de fiscalizar. Não somos nós que estamos à serviço dos eleitos, mas sim eles que estão à nosso serviço. Foi para isso que os elegemos. É assim que o serviço público deve ser abordado, pois existe, como o próprio nome diz, para o servico do povo (público). Cobre, reinvindique, exija. Comece agora quando os planos estão sendo mais concretamente delineados.
A segunda coisa a fazer é apoiar e participar. Uma cidade não se contrói apenas pelos seus governantes. O envolvimento e participação popular é se suma importância. Temos que trabalhar pela comunidade, desde evitar jogar lixo em qualquer lugar até nos mobilizarmos para atender necessidades da população que não estejam sendo suficientemente atendidas pelo governo. Cabe às organizações não-governamentais, associações de bairros, entidades, igrejas e quaisquer outros tipos de associações se posicionarem como parceiros da administração municipal.
Por último, e não menos importante, cabe a cada um de nós orar pelos nossos governantes.
Está escrito: “Se não for o SENHOR o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o SENHOR que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda” Salmos 127.1-2
Ainda que confiemos na capacidade e no trabalho dos nossos governantes, cremos que quem poder construir e guardar de verdade nossa Piratininga é o SENHOR.
Está escrito também: “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador” 1 Timóteo 2.1-3
É vontade de Deus que tenhamos bons governantes e que tenhamos qualidade de vida para nossas famílias. Para isso ele nos convoca à orarmos por eles! Orar é incluir Deus, é convidá-lo a participar, é dar permissão – no sentido de que muitas vezes o impedimos com nosso pretenso controle da situação – para que ele intervenha.
Parabéns Odail Falqueiro. Parabéns Sônia Farha, Claudinei, Dra Carmen, Wandão, Zé Gordinho, Baiano do Salão, Juninho do Vanderlei, Momo e Marcelo do Gás. Que Deus abençoe muito e os capacite natural e sobrenaturalmente para a tarefa. Contem com nossa cobrança, com nossa participação e com nossas orações. Através de vocês queremos ganhar esta eleição!
Milton Lucas é eleitor da 8a Seção da 97a Zona Eleitoral e pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
terça-feira, 14 de outubro de 2008
SOB NOVA DIREÇÃO: Uma nova vida
por Milton Lucas
Estamos falando nas últimas semanas sobre a chegada do Reino em nossa vida. Batizamos a série de ‘Sob nova direção’, emprestando assim o sentido comercial de que uma nova administração assumiu.
No ultimo domingo ouvimos o depoimento de João Carlos (Diou) e Regina. Ele, um jovem que vivia, segundo suas palavras, uma vida sem limites e sem referência, mas que ao encontrar Jesus teve seus valores e princípios mudados e um novo padrão à ser seguido. Regina tinha muitas dúvidas e incertezas sobre a vida, sobre Deus, sobre a fé, mas ao conhecer Jesus, além de ter suas orações respondidas, desfruta agora de convicção, segurança e esperança.
Desta vez, vamos dar mais espaço para que os próprios versículos da Palavra de Deus falem conosco e expliquem o que aconteceu com Diou e Regina.
1. O pecado e a morte afetam a todos
“todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus … Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram” Romanos 3.23 e 5.12
2. Existe uma promessa de Deus para nós
“Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas leis” Ezequiel 36.26, 27
3. Jesus é a resposta de Deus e ele nos oferece vida de verdade
“[Disse Jesus] eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” João 10.10
4. A vida oferecida por Jesus exige que eu nasça de novo
“Respondeu Jesus: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito. O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito” João 3:1-5-6
5. O primeiro passo a ser dado é receber o que me foi dado
“Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus” João 1.11-13
6. Temos que crer com o coração e confessar com a boca
“Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação” Romanos 10:9-10
7. À medida que O recebo, tudo se faz novo
“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” 2 Coríntios 5.17
8. Ao receber a nova vida passo a entender as coisas divinas
“Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente. Mas quem é espiritual discerne todas as coisas, e ele mesmo por ninguém é discernido; pois “quem conheceu a mente do Senhor para que possa instruí-lo?” Nós, porém, temos a mente de Cristo” 1 Coríntios 2.14-16
9. Ao receber a nova vida uma nova natureza se instala em mim
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito” Gálatas 5.22-25
10. Ao receber a nova vida Deus derrama sobre mim a paz, a alegria e a esperança
“Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo … Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo” Romanos 14.17 e 15.13
Ao me deparar com meu pecado e com minhas inseguranças, preciso me lembrar da promessa de Deus, cumprida em Jesus, de que uma nova vida me foi oferecida: vida plena. Para receber esta vida, através de Jesus, tenho que nascer de novo e o primeiro passo é recebê-lo, crendo com o coração e confessando com a boca. Tudo vai se faz novo, passo a entender as coisas de Deus e recebo poder para viver uma nova vida, segundo a vontade e o Espírito de Deus. Tudo isso faz com que sejam derramados sobre meu coração a paz, a alegria e a esperança que tanto busquei, mas nunca encontrei de verdade em ninguém e em lugar nenhum. Nova direção, nova história, nova vida.
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
domingo, 12 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
SOB NOVA DIREÇÃO: Uma nova história
Por Milton Lucas
No mesmo dia da eleições municipais, onde expectativas e projeções de novos rumos para nossas cidades, é que começamos a conversa que vamos chamar de ‘Sob nova direção’. Esta é uma expressão do comércio, utilizada para dizer que um novo dono assumiu um estabelecimento. Basicamente é isso que aconteceu conosco, ao encontrarmos Jesus e Seu Evangelho.
Ontem à noite, em nossa comunidade, ouvimos o depoimento de dois de nossos companheiros do Caminho.
Helder está conosco desde o início do ano, batizou-se recentamente e está casado há um mês. Ele compartilhou como sua vida antes de Jesus era ‘sem noção’, sem foco e sem responsabilidade. Hoje as coisas mudaram e apesar das dificuldades, ele caminha num novo compromisso com Deus, com Sua Palavra, com sua esposa e filho e com a vida. Seu encontro com Jesus aconteceu através de um convite de outros jovens da igreja para que participasse do acampamento de Carnaval.
Sr Fernando é um dos pilares desta comunidade. Conheceu Jesus durante um retiro da Igreja Católica chamado ‘Cursilho’ há 20 anos. Até então, apesar de ser um responsável trabalhador e provedor do lar, era um marido e pai ausente. Pescarias, jogo e bebidas ocupavam o posto mais importante de sua existência e assim seu casamento estava em crise. Buscando por uma solução, e mediante o convite de um amigo, foi ao retiro e lá teve uma revelação do amor, da fé e da esperança que há em Jesus. Hoje ele, sua esposa, filhos, genros, horas e netos, caminham com o Senhor e continuam crescendo e amadurecendo no Caminho do Reino.
O que aconteceu com estes homens é o que está descrito em Colossenses 1.13-23. Eles foram resgatados do domínio das trevas e transportados para o Reino da luz. Olhando para este texto, podemos fazer algumas afirmações importantes sobre a nova história proposta para nossa vida.
SÓ EXISTE UM EVANGELHO. Paulo afirma que este é o evangelho para o qual ele dedicou sua vida. Existem outros? Aparentamente na época de Paulo, como na nossa, existem diferentes versões da verdade. Mas as afirmações do texto explicaram qual é a essência desta mensagem.
EXISTE UM IMPÉRIO DAS TREVAS. O Império das trevas é este reino invasor, que subjugando a Criação de Deus, nos mantém separados de Deus, inimigos de Deus e vivendo uma vida de mau procedimento. O mesmo Paulo fala em Romanos 12.1-2 que não devemos nos conformar – tomar a forma deste mundo.
O REINO DA LUZ EXISTE. O texto não faz muitas descrições de como este reino, mas exata a pessoa de Jesus, expressão inequívoca de como ele é. Jesus é imagem de Deus, nele tudo foi criado. Ele é antes de tudo e nele tudo subsiste. Ele é o cabeça da Igreja. Nele habita a plenitude. Ele reconcilia todas as coisas tanto as que estão na terra, como as que estão no céu. Ele estabeleceu a paz com Deus, pelo sangue da cruz. O Reino é a expressão de Deus, é a forma original com que todas as coisas foram criadas e para onde tudo retornar.
EVANGELHO É RECONCILIAÇÃO. Reconciliar é restabelecer a amizade, o relacionamento. O Evangelho nos traz de volta para casa. Em Cristo temos a nossa redenção - perdão dos pecados - e nos tornamos inculpáveis - livres de condenação. Esta é a boa notícia do Evangelho!
O EVANGELHO NOS TRÁS FÉ E ESPERANÇA. Paulo fala de nos tornarmos alicerçados na fé e na esperança. Através de Jesus temos vida para ser vivida aqui, com ele, mas temos também a vida eterna.
Por isso podemos falar nas próximas semanas sobre nova vida, novo rumo e nova esperança.
Olhando para a história de Helder e Sr Fernando, bem como para as afirmações de Paulo neste texto, ficam algumas perguntas para nossa reflexão:
Você crê no Evangelho?
Você tem vivido no Império das Trevas ou no Reino de Luz?
Quem é Jesus pra você?
Você considera-se re-conciliado com Deus?
Sua vida é uma vida de fé e esperança?
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
CONVERSAS DO CAMINHO: As coisas vão melhorar?
por Edson Sousa
Segundo dados divulgados pela ONU, 925 milhões de pessoas passam fome no mundo hoje. A cada 7 segundos morre uma criança de fome. Na mesma rota de injustiças, a OMS divulga que 1,6 milhões de pessoas morrem a cada ano vítimas da violência. No Brasil a população de mulheres tem aumentado devido a prematura morte de jovens do sexo masculino vitimas do trafico de drogas, consumo de bebidas alcoólicas e outros atos de violência tais como brigas de torcidas, conflitos de gangues e outras violências urbanas.
Existem guerras acontecendo em vários lugares do mundo pelos mais diversos motivos e nesses casos mortes inocentes ou não são inevitáveis. Esse quadro tende a ser pior se levarmos em consideração que existem muitos casos que não estão contabilizados nessas tristes estatísticas.
Quem nasce nesse contexto e mesmo aqueles que estão de fora tendem a achar que o mundo é isso mesmo e que tais coisas só tendem a piorar. Vale a pena fazer algumas considerações acerca do mundo:
1-FOI DEUS QUEM CRIOU O MUNDO, MAS NÃO O CRIOU COMO ESTÁ.
Deus criou todas as coisas perfeitas e boas (Gn 1:1-25), e quando criou a humanidade (Gn 1:26-27) viu e considerou tudo muito bom
(Gn 1:31). Nesse mundo Deus ainda criou um lugar especial para a humanidade, um jardim chamado Éden (Gn 2:8), e nesse lugar o homem vivia em santidade e pureza (Gn 2:25).
2-ENTÃO PORQUE O MUNDO ESTÁ ASSIM?
Vivendo no Éden o homem e a mulher eram naturalmente inocentes e desconheciam o bem e o mal (Gn 3:5), mas enganados pelo Diabo eles perderam essa inocência (Gn 3:7), o que os levou a perderem também a pureza e santidade (Gn 3:7) que lhes dava o direito de viver no Éden.
Sem essa condição perderam totalmente a confiança em Deus e passaram a ter medo dEle (Gn 3:8). Estava configurada a maldade no coração humano e o egoísmo (Gn 3:12-13) tomou conta do homem e da mulher e por isso eles perderam o bem maior que eles tinham, que era a intimidade com Deus (Gn 3:24).
Desde então o mundo tem se tornado um palco de toda sorte de maldades.
Logo que a humanidade foi expulsa do Éden já começaram a praticar o mal, dando registro ao primeiro homicídio da história: Caim matou seu irmão Abel.
E a humanidade tem caminhado através da história manifestando estas maldades sob toda forma de injustiças, todas fruto do pecado que passou a escravizar as pessoas.
O pecado levou a humanidade a não mais temer a Deus. Ela teme a si mesma e se defende de diversas maneiras, corrompendo e sendo corrompida pelas suas sociedades.
E O que é o pecado?
É fazer voluntariamente algo que é contra a vontade de Deus.
É querer usar o livre arbítrio para ser independente de Deus.
A fome, a injustiça social e todas as suas conseqüências, as guerras, a violência e a morte são os frutos que o mundo produz e colhe por causa do seu pecado.
O mundo está assim porque “saiu dos trilhos”. Está fora do caminho preparado por Deus.
3-O MUNDO VAI CONTINUAR ASSIM?
Não, porque Deus fez uma aliança com o Seu povo. (Jr 32:38-41)
Ele prometeu dar a humanidade um caminho, que traria de novo ao coração das pessoas o temor perdido, ou seja, respeito pela vontade de Deus, submissão à Sua vontade. E esse caminho se confirmou em Jesus. (Jo 14:1-6), que através da proclamação do evangelho do Reino de Deus tem dado a oportunidade à humanidade de se converter de seus maus caminhos (2 Cr 7:14)..
E, também porque todos aqueles que encontrarem o caminho, serão testemunhas do Caminho-Jesus (At 1:8) para todo mundo.
Pois quando o mundo ver Jesus nas pessoas que estão no caminho elas quererão trilhar esse Caminho também. Por isso Jesus sempre declarava: O Reino de Deus está próximo.
As pessoas do caminho são aquelas que irão “esmagar” a maldade do mundo, pois elas carregam o Reino de Deus dentro delas.
4 - AS COISAS VÃO MELHORAR?
Cada um de nós de alguma forma é afetado individualmente pela maldade do mundo. Injustiça, doença, fome, drogas, violência, etc...
Mas às vezes o mundo não tem nada a ver com o que está acontecendo conosco.
Às vezes nem temos conhecimento do está se passando no mundo.
Às vezes o nosso mundo particular está desmoronando e mesmo o mundo lá fora melhorando nós continuamos com o nosso sofrimento. Nesse contexto achamos que as coisas não vão melhorar porque nós não estamos bem.
Se nos somos do caminho, precisamos praticar o que falamos para as pessoas de fora do caminho.
O que serve pra elas também serve pra nós.
Se o nosso mundo está desmoronando, não podemos deixar que ele desabe, Jesus tem o alívio (Mt 11:28) e o encorajamento (Jo 16:33), para nos manter firme apesar das circunstâncias.
Existe o perigo de esquecermos-nos disso e querer buscar ajuda no mundo, isso é muito perigoso, pois pode despertar em nós simpatia pelo mundo, se de repente ele resolver nosso problema. Não devemos fazer isso, pois isso não provém de Deus (1 Jo 2:15).
Se isso acontecer é porque estamos nos desviando do caminho, mas mesmo nesses momentos Deus não nos abandona, Ele nos avisará quando isso acontecer, porém vai depender de nós ouvirmos ou não a Sua voz (Is 30:11).
O mundo está muito mal, segundo as estatísticas, mas vai melhorar, segundo o coração de Deus. Pois Ele é fiel e cumprirá a Sua promessa.
Porém não podemos ignorar o fato de que somos a resposta do clamor do mundo. Se o mundo que é mal vai melhorar, nós que estamos no caminho do bem não podemos ter dúvidas de que prá nós vai melhorar mais ainda. Precisamos confiar para o mundo também confie.
Pra quem está no caminho as coisas sempre vão melhorar.
Edson Sousa é Coordenador de Discipulado e Treinamento na Vineyard Piratininga
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
SOB NOVA DIREÇÃO: Nova Série
terça-feira, 23 de setembro de 2008
CONVERSAS DO CAMINHO: Qual é a boa notícia?
por Milton Lucas
Evangelho é boa notícia sempre! Literalmente, evangelho significa "boa mensagem", "boa notícia" ou "boas-novas", derivando da palavra grega ευαγγέλιον, euangelion (eu, bom + angelion, mensagem). Qual é a mensagem que temos ouvido? Qual é a boa notícia que temos propagado? Ao olharmos ao redor vemos muita coisa sendo dita em nome do evangelho que não tem nada a ver com ele. Vemos promessas de riqueza, milagres, soluções rápidas e atalhos fantásticos, um pseudo-evangelho humanista e secularizado, onde a felicidade do homem aqui na terra é o centro da mensagem. Isso confunde a cabaça de crentes e não-crentes.
Em João 14.6, Jesus apresenta-se como o Caminho, a Verdade e a Vida. Creio que esta é grande notícia do Evangelho.
A BOA NOTÍCIA É QUE O CAMINHO NOS ENCONTROU! Para um mundo sem direção, Jesus diz: “Eu sou o caminho”. Em João 8.12 “Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”. Ele não nos prometeu um caminho fácil, mas prometeu que nos levaria ao Pai e que estaria conosco. Os atalhos – e aquele e aqueles que andam na contra-mão - vão tentar nos tirar do Caminho. Mas caminho nos lembra que estamos em processo, crescendo através das nossas ações e reações, lidando com a realidade e vivendo de forma naturalmente sobrenatural. Somos peregrinos, em boa companhia e com um destino certo!
A BOA NOTÍCIA É QUE A VERDADE SE REVELOU PRA NÓS ! Num mundo sem absolutos, Jesus diz: ‘Eu sou a verdade’. Em João 8.31-32 ‘Disse Jesus … “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará’. Ele não nos ofereceu uma fantasia, ele nos prometeu libertação! A mentira – e o mentiroso e os mentirosos - vai continuar tentando nos enganar. Mas verdade fala de luz, clareza, liberdade, inclusive para erros e acertos, em busca do que é correto. Somos aprendizes da Verdade!
A BOA NOTÍCIA É QUE A VIDA NOS RECEBEU! Para um mundo carente de vida e esperança, Jesus diz: ‘Eu sou a vida’. A morte - e aquele que veio para matar - vai continuar tentando nos destruir. Em João 4.14 Jesus diz “quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”. Ele não nos prometeu felicidade, nos prometeu vida, na verdadeira acepção da palavra. É vida aqui que se estende para a vida eterna, ainda que, aqui, continuemos a conviver com bons e maus momentos sim. Nascemos de novo, e somos agora como crianças, descobrindo a vida, amadurecendo nela e descobrindo um novo jeito de viver.
Temos muitas boas notícias! O Caminho nos encontrou, a Verdade se revelou pra nós e a Vida nos recebeu! Jesus nos ofereceu salavação, perdão, destino, companhia, libertação e vida de verdade no meio do caos. Nós ainda estamos no Caminho … vivendo e aprendendo! Deus tem luz para a escuridão que estamos vivendo! Deus tem vida de verdade pra nos dar! Deus está esperando o nosso próximo passo! Qual é o seu?
Milton Lucas é pastor da Comunidade Vineyard de Piratininga
Frases encontradas em boletins de igrejas
1) “No estudo desta noite o nosso pastor trará a mensagem entitulada ‘o que é inferno’ venha cedo e assista o ensaio do coral.”
2) ”Teremos sorvetada na igreja proximo sabado; as irmãs que forem doar leite, cheguem mais cedo.’
3) “Para aquelas irmãs que tem filhos e não sabem o bercário fica no segundo andar.”
4) ”Após a feijoada do próximo sábado teremos um período de meditação.”
5) ”Os adolescentes apresentarão no dia 1º uma peça de Shakespeare. Venha assistir essa tragédia.”
6) ”A irmã Laura agradece a todos os muitos irmãos que contribuiram para que finalmente ela engravidasse”.
7) ”A irmã Zilda estará distribuindo Bíblias na favela na próxima terça. O diabo que se cuide”.
8) ”Precisamos orar intensamente pelo problema de saúde da irmã Candida. Não tem Cristo que resolva.”
9) ”Os irmãos e irmãs que não sabem ler devem devolver os boletins da igreja no final do culto, assim que já tiverem usado.’
10) ”O Novo zelador é o irmão Manuel. Não é casado mas faz tudo que os outros mandam.”
11) ”O pastor viajou para o enterro da mãe do irmão Paulo. No culto cantaremos ‘Ouve-se o júbilo de todos os povos.”
12) ”o diácono irmão Zaqueu convida os homens da igreja para no próximo sabado podarem arvores.
13) ”A todos os irmãos que doaram alimentos a família da irmã Lurdes, a igreja agradece, ela morreu em paz.”
14) ”Convidamos a todos para a possessão do nosso novo pastor dia 2. Traga convidados para assistirem.”
terça-feira, 16 de setembro de 2008
CONVERSAS DO CAMINHO: Pra que Igreja?
por Fabiano Alves
“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos, e a comunhão, ao partir do pão e das orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme sua necessidade. Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor os acrescentava diariamente os que iam sendo salvos”.
O texto do livro de Atos* diz que a Igreja Primitiva, através de uma vivência saudável, conquistava a simpatia de todo o povo, demonstrando o que de fato significa ser Igreja.
Porque hoje em dia as pessoas não gostam mais da Igreja? Porque a Igreja hoje tem conquistado a antipatia e não a simpatia do povo?
Essas não são perguntas difíceis de responder. Afinal de contas, ao longo de sua história a Igreja deixou de ser relevante, pois valorizou mais a doutrina do que o amor ao próximo, em diversos sentidos. Porém, o objetivo dessa avaliação não é criticar nossa “Igreja Evangélica”, mas sim entendermos o que Deus tinha em mente quando pensou em nos reunir nessas chamadas igrejas, e qual deve ser nossa resposta a isso.
Em primeiro lugar, a Igreja é sim um plano de Deus para homem. Jesus demonstrou isso. Ele poderia ter feito tudo sozinho, mas não o fez. Jesus chamou um grupo de pessoas imperfeitas para perto dele, e assim modelou o que seus seguidores em breve vivenciariam e chamariam de Igreja.
John Wimber, fundador do movimento de Igrejas Vineyard, criou figuras simples para entendermos o que Jesus queria de sua igreja, e podemos ver isso no texto do livro de Atos citado acima. Ele dizia que a igreja deve ser como:
UMA ESCOLA
“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos ...”
Os apóstolos estavam simplesmente reproduzindo um modelo que aprenderam do próprio Jesus. Eles estavam ensinando a outros a fazer as obras do Reino.
Em primeiro lugar, a igreja é lugar de aprendizado.
E como uma boa escola, a igreja não deve simplesmente oferecer conhecimentos teóricos, mas também proporcionar oportunidades para que seus membros coloquem em prática tudo que têm aprendido.
Esse foi mais um modelo de igreja estabelecido por Jesus. Jesus estava encorajando os discípulos a praticarem sua fé o tempo todo.
UMA FAMÍLIA
“Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme sua necessidade...”
Deus nos colocou juntos para cuidarmos uns dos outros.
A igreja, segundo o plano original de Deus, deve ser um local onde as pessoas cuidam umas das outras - e não condenam, criticam, caluniam. Esse tipo de amor pode conquistar de volta a simpatia das pessoas. O amor vence tudo.
UM HOSPITAL
“Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração...”
Vivendo como uma família, a igreja tem potencial de trazer cura para o nosso coração enfermo de pecados e desilusões.
O texto diz que, quando a igreja se reunia em casas, havia alegria e sinceridade de coração. A sinceridade traz profundidade nos relacionamentos, e através disso Deus deseja nos curar.
Assim como pessoas ferem pessoas, pessoas também são instrumentos de Deus para curar pessoas.
Por isso, uma igreja saudável valoriza as reuniões em grupos caseiros, pois esse é o ambiente propício para relacionamentos honestos, onde podemos ser vulneráveis e receber o amor de Deus através de nossos irmãos.
UM EXÉRCITO
“E o Senhor os acrescentava diariamente os que iam sendo salvos”.
A igreja nasceu num mundo caído, para trazer o Reino de Deus até ele. Estamos em processo de invasão, e fomos chamados por Jesus para juntos cumprirmos essa missão.
Jesus disse a Pedro: “Tu és Rocha, e sobre essa rocha estabelecerei minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”**.
E o que a igreja primitiva fazia para travar essa guerra? Nada místico. Eles simplesmente estavam procurando ser uma igreja que ensina, aprende, cuida uns dos outros, ama e cura.
A melhor maneira de reconquistarmos o bom nome que outrora a Igreja tinha diante das pessoas é fazer de nossa própria igreja a melhor que ela pode ser. Isso depende de cada um!
* Atos 2.42-47
** Mateus 16.18
Fabiano Alves é o Coordenador de Adoração e líder da Comunidade de Jovens da Vineyard de Piratininga
Questões para aplicação pessoal ou em grupo:
1. O que você pensa da Igreja em geral?
2. O que você pensa da sua igreja em particular?
3. Escola, Família, Hospital ou Exército, de que forma sua igreja tem sido mais relevante em sua vida?
“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos, e a comunhão, ao partir do pão e das orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme sua necessidade. Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor os acrescentava diariamente os que iam sendo salvos”.
O texto do livro de Atos* diz que a Igreja Primitiva, através de uma vivência saudável, conquistava a simpatia de todo o povo, demonstrando o que de fato significa ser Igreja.
Porque hoje em dia as pessoas não gostam mais da Igreja? Porque a Igreja hoje tem conquistado a antipatia e não a simpatia do povo?
Essas não são perguntas difíceis de responder. Afinal de contas, ao longo de sua história a Igreja deixou de ser relevante, pois valorizou mais a doutrina do que o amor ao próximo, em diversos sentidos. Porém, o objetivo dessa avaliação não é criticar nossa “Igreja Evangélica”, mas sim entendermos o que Deus tinha em mente quando pensou em nos reunir nessas chamadas igrejas, e qual deve ser nossa resposta a isso.
Em primeiro lugar, a Igreja é sim um plano de Deus para homem. Jesus demonstrou isso. Ele poderia ter feito tudo sozinho, mas não o fez. Jesus chamou um grupo de pessoas imperfeitas para perto dele, e assim modelou o que seus seguidores em breve vivenciariam e chamariam de Igreja.
John Wimber, fundador do movimento de Igrejas Vineyard, criou figuras simples para entendermos o que Jesus queria de sua igreja, e podemos ver isso no texto do livro de Atos citado acima. Ele dizia que a igreja deve ser como:
UMA ESCOLA
“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos ...”
Os apóstolos estavam simplesmente reproduzindo um modelo que aprenderam do próprio Jesus. Eles estavam ensinando a outros a fazer as obras do Reino.
Em primeiro lugar, a igreja é lugar de aprendizado.
E como uma boa escola, a igreja não deve simplesmente oferecer conhecimentos teóricos, mas também proporcionar oportunidades para que seus membros coloquem em prática tudo que têm aprendido.
Esse foi mais um modelo de igreja estabelecido por Jesus. Jesus estava encorajando os discípulos a praticarem sua fé o tempo todo.
UMA FAMÍLIA
“Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme sua necessidade...”
Deus nos colocou juntos para cuidarmos uns dos outros.
A igreja, segundo o plano original de Deus, deve ser um local onde as pessoas cuidam umas das outras - e não condenam, criticam, caluniam. Esse tipo de amor pode conquistar de volta a simpatia das pessoas. O amor vence tudo.
UM HOSPITAL
“Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração...”
Vivendo como uma família, a igreja tem potencial de trazer cura para o nosso coração enfermo de pecados e desilusões.
O texto diz que, quando a igreja se reunia em casas, havia alegria e sinceridade de coração. A sinceridade traz profundidade nos relacionamentos, e através disso Deus deseja nos curar.
Assim como pessoas ferem pessoas, pessoas também são instrumentos de Deus para curar pessoas.
Por isso, uma igreja saudável valoriza as reuniões em grupos caseiros, pois esse é o ambiente propício para relacionamentos honestos, onde podemos ser vulneráveis e receber o amor de Deus através de nossos irmãos.
UM EXÉRCITO
“E o Senhor os acrescentava diariamente os que iam sendo salvos”.
A igreja nasceu num mundo caído, para trazer o Reino de Deus até ele. Estamos em processo de invasão, e fomos chamados por Jesus para juntos cumprirmos essa missão.
Jesus disse a Pedro: “Tu és Rocha, e sobre essa rocha estabelecerei minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”**.
E o que a igreja primitiva fazia para travar essa guerra? Nada místico. Eles simplesmente estavam procurando ser uma igreja que ensina, aprende, cuida uns dos outros, ama e cura.
A melhor maneira de reconquistarmos o bom nome que outrora a Igreja tinha diante das pessoas é fazer de nossa própria igreja a melhor que ela pode ser. Isso depende de cada um!
* Atos 2.42-47
** Mateus 16.18
Fabiano Alves é o Coordenador de Adoração e líder da Comunidade de Jovens da Vineyard de Piratininga
Questões para aplicação pessoal ou em grupo:
1. O que você pensa da Igreja em geral?
2. O que você pensa da sua igreja em particular?
3. Escola, Família, Hospital ou Exército, de que forma sua igreja tem sido mais relevante em sua vida?
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